Nossa Família Cósmica: O Sistema Solar onde vivemos





SEU LIVRO DE VIDA

Quase tudo o que você quer saber
 sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Em 22 Capítulos/Volumes
© 2008 Janine Milward


Capítulo 4

No Grande Teatro da Vida:
 Atores e Atrizes, Textos e Cenários


Luminares: Sol e Lua
Planetas, Planetóides e Pontos
Signos
Casas Astrológicas







Nossa Família Cósmica:
O Sistema Solar onde vivemos

Janine Milward


Estamos nós encarnados aqui no Planeta Terra e pertencemos a um grau de desenvolvimento da natureza que se chama Homem e que é esse Homem o detentor da mente em sentido mais consciente e personalizado, digamos assim, em termos de seu uso e de sua expansão a limites realmente infinitos e iluminados! 

A partir do ponto de vista pessoal de cada um de nós, vivenciamos nossa vida fundamental sob a estruturação arquetípica do Sol e da Lua que imajam o Sublime Yang e o Sublime Yin da Mandala do Tai Chi, do Mundo da Manifestação, mundo esse criado a partir do Desejo de Criação advindo da Consciência Suprema, do Mundo da Não-Manifestação, fazendo movimentar o Ciclo de Brahma, o Ciclo da Criação, através a Mente Cósmica.

Em termos do nosso Sistema Solar, da Criação sob o Tao que denominamos de nosso Quintal Próprio, Nosso Lar, sabemos que tudo isso é um conjunto de organismos vivos, cada qual desempenhando seu próprio papel, o Sol produz sua imensa fonte de energia e com tal magnitude que acaba atraindo uma série de outros organismos que não possuem tanta fonte de energia em si mesmos e por isso, circulam transladando esse mesmo Sol. 

Tudo aquilo que (ainda) podemos compreender enquanto vida acontece aqui, em nossa Mãe-Gaia, em nosso tão querido planeta Terra, não é verdade?  E porque estamos aqui atados, enlaçados, enraizados, e porque aqui pertencemos... podemos dizer que Terra e Homem são sinônimos, não é verdade?  E somente podemos isso dizer porque é o Homem aquele que se atreve a dizer que é co-criador da Criação:  Deus existe, certamente, mas existe realmente porque o homem assim o diz.

Em relação ao nosso Planeta Terra, em termos arquetípicos, vemos que nossos irmãos dentro dessa Família do nosso Sistema Solar - centralizado no Pai-Sol -, são os demais Planetas: Vulcano ?, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Quíron, Urano, Netuno e Plutão e alguns outros planetóides e asteróides.

E ainda dentro do ponto de vista arquetípico, a montagem da vida, assim como a conhecemos, dentro do Planeta Terra, pressupõe energias mais pessoais e também energias mais sociais e certamente, energias mais transpessoais ou universais!

Então, a fusão do Planeta Terra com os Planetas Pessoais é óbvia e absolutamente necessária mas não se coloca como completa, ou seja, a partir do momento em que o ser em evolução desenvolve sua mente, existe a capacidade de começar uma história propriamente dita, reconhecendo pai e mãe - os Luminares -, e agindo conscientemente através suas ações e desejos e mentes primordiais - os Planetas Pessoais - , e certamente suas ações e reações em potencial, ao longo de  sua evolução em outras tantas e tantas encarnações, estarão lhe trazendo, dentro de sua história evolutiva, os resgates de mais ações e de mais reações e as vivências que criam mais ações e mais reações.  E é certo se pensar que esse ser possua uma índole essencial que carrega consigo ao longo de toda essa longa jornada. Nesses casos, a fusão do Planeta Terra com os Planetas Sociais (Júpiter e Saturno) se faz extremamente importante!

Os Planetas chamados sociais já apresentam a realidade de o homem não mais se sentir tão sozinho em sua vida no Planeta.  Não, agora o homem tem a consciência de que tudo o que lhe acontece pessoalmente também acontece ao seu Outro... e aos vários Outros com quem vai deparando ao longo de suas vivências sucessivas.

Ao longo do processo de desenvolvimento da mente - é preciso que não nos esqueçamos que a única coisa que levamos de uma encarnação à outra é nossa mente -, o homem vai ampliando a mesma, desenvolvendo sua consciência acerca de si mesmo, acerca do seu Outro e acerca de sua relação pessoal e social na vida, como um todo.  O homem vai ampliando sua consciência no sentido de se conhecer mais e mais profundamente, seu Eu Interior, e de poder fusionar esse seu Eu Interior ao seu Eu Exterior: assim o homem trabalha, serve à si mesmo e ao seu Outro.

O desenvolvimento da mente através o Trabalho leva o homem a desenvolver também mais e mais sua compreensão sobre sua inter-relação entre si mesmo, pessoalmente e socialmente, e entre si mesmo e todos e o Céu e a Terra.  Sendo assim, o homem começa a trilhar seu Caminho da Iluminação, ou seja, mais e mais o homem desenvolve sua mente, amplia sua consciência, a retira da escuridão da ignorância e se coloca em seu rumo de fusionar sua mente ao Tao da Criação.

A partir dessa aspiração do homem, entra a Ponte entre os Luminares e os Planetas Pessoais e os Planetas Sociais e o que de mais iremos encontrar entre o céu e a terra que a vã mente humana sequer consegue supor... mas que supõe sim, e volta-se para poder cumprir com sua jornada por sobre essa Ponte entre os limites do conhecido e os limites do não-conhecido; entre a existência e a não-existência.  Veremos que o corpo celeste dentro do nosso Sistema Solar, de nossos irmãos-Planetas e Planetóides e Asteróides, que mais se assemelha à compreensão do homem sobre si mesmo enquanto ser finito e sua aspiração a se tornar, em sua mente, infinito e iluminado, é Quíron.

Uma Ponte pressupõe a união entre um lado e outro lado.  Quíron, o Centauro,  nos apresenta sua parte animal e humana (e podendo ser ferida e tendo que vivenciar sua vida dentro das vicissitudes e dos conhecimentos do Planeta Terra) - seu lado humano imajado através do seu lado cavalo -, e nos apresenta seu lado divino (pois que era um semideus, filho de Saturno e da ninfa Filira) - seu lado divino imajado através do seu lado homem.

Ao trazer em si mesmo a fusão entre seu lado homem e seu lado divino, Quíron é a Ponte que une os Luminares e os Planetas Pessoais e os Planetas Sociais aos chamados Planetas Transpessoais ou Universais: Urano, Netuno e Plutão.

Os Planetas Transpessoais vão nos falar, primeiramente, de questões que pressupõem a compreensão da Ponte fusionadora do mundo da manifestação com o mundo da não-manifestação, dos limites conhecidos e dos limites não-conhecidos, da existência e da não-existência.

Para que todas essas questões possam vir a ser bem absorvidas e compreendidas, Urano adentra seu fusionamento com o Planeta Terra, nossa Mãe-Gaia, no sentido de atuar como o despertador da consciência mais elevada e ao mesmo tempo realizar os cortes guilhotinais com tudo aquilo que apenas se atinha aos limites do conhecido.

Para que aquilo a mais que existe entre o céu e a terra possa realmente ser absorvido e compreendido, Netuno adentra seu fusionamento com o Planeta Terra, nossa Mãe-Gaia, no sentido de atuar como o inefável, o transcendente, o sutil, a subjetividade que existe para poder melhor imajar a objetividade da Criação do mundo da manifestação advinda do mundo da não-manifestação, da existência que advém da não-existência.  Porém, por ser tão inefável e sutil... para todos aqueles que não conseguem apreender sobre a energia de Urano, Netuno pode trazer confusão, enganos, escapismos, perdas.

Para a grande metamorfose e a grande regeneração do homem em sua nova forma de atuar sua mente - a partir do despertar da mesma e sua expansão de consciência até que se torne infinita e iluminada através a inefabilidade e a sutileza dos caminhos da espiritualidade -, Plutão adentra seu fusionamento com o Planeta Terra, nossa Mãe-Gaia.

Após Plutão, o homem está pronto para cada vez mais estar consciente acerca do seu Trabalho e do cumprimento de suas missões de encarnação e está pronto para se colocar em seus Caminhos da Iluminação e posterior Liberação.


Então, encontraremos o Transplutoniano - que eu denomino de Ísis, aquela que retorna da morte, aquela que é a guardiã dos segredos do conhecimento que podem vir a ser assimilados somente após o cumprimento das energias dos Planetas-irmãos por nós conhecidos dentro do nosso Sistema Solar.

Com um abraço estrelado,
Janine Milward

O homem se orienta pela terra
A terra se orienta pelo céu
O céu se orienta pelo Tao
E o Tao se orienta por sua própria natureza

Lao Tse


Você  nunca está só ou abandonado...
A força que guia as estrelas
guia você também


Srii Srii Anandamurti