SEU LIVRO DE VIDA
Quase tudo o que você quer saber
sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Em 22 Capítulos/Volumes
© 2008 Janine Milward
Capítulo 4
No Grande Teatro da Vida:
Atores e Atrizes, Textos e Cenários
Luminares: Sol e Lua
Planetas, Planetóides e Pontos
Signos
Casas Astrológicas
Os Planetas,
na Astronomia
Caro Amigo das
Estrelas:
A Astronomia é
uma ciência que se encontra sempre aberta às suas novas descobertas - graças
aos céus!
Portanto,
muitas das informações abaixo contidas - todas traduzidas e sintetizadas
livremente por Janine -, foram publicadas tempos atrás: o texto Lar, Doce
Esferas, em 2001; informações sobre os Planetas extraídas da Hamlyin
Encyclopedia of Stars & Planets, em 1988; The Red Planet Renaissance, em
2000.
.......................
O texto
abaixo é uma tradução literal de Janine Milward de Azevedo sobre o artigo
"Home, Sweet Spheres" de Samantha Beres, publicado na revista
Astronomy, em forma de encarte com fotos da Nasa, em sua edição de março de
2001, Kalmbach Publishing Co., WI,
Lar, Doce
Esferas
(um guia
conciso dos Planetas de nosso Sistema Solar)
Mercúrio
O primeiro planeta
dista somente 36 milhões de milhas do sol e possui um ano igual a 88 dias
terrestres. A temperatura varia de 870 graus Fahrenheit a -300 graus Fahrenheit
dependendo de qual área está exposta aos raios do sol ou em sombra.
O rápido
Mercúrio que orbita o sol em apenas 88 dias, permanece um estranho para nós.
Apesar das imagens de Mercúrio capturadas durante uma missão espacial nos anos
70 sugerirem um planeta com uma superfície inativa, como se fosse uma lua,
estas mesmas imagens têm sido recentemente reveladas através de uma história
mais dinâmica. Uma ressurreição recente das informações das três Mariner 10
em seus vôos (1974-1975) nos revelam uma superfície torneada por vulcões bem
como inúmeros impactos. A lava antiga flui e falhas/sulcos de terremotos
saltitam pela crosta de Mercúrio.
Essas
informações vêm sendo estudadas e as imagens coloridas revelam os padrões da
lava das erupções vulcânicas em muitas regiões. A lava se espalhou formando
planícies suaves e rios (canais ou tubos de lava esparramadas) entre as
planícies de algumas crateras. Em outras áreas, as imagens demonstram claros
sinais de crateras formadas a partir de impactos.
A revelação dos
segredos de informações de décadas atrás são os nossos desafios. E são
esperados os resultados do Messenger, uma missão que orbitará Mercúrio
em 2004. O Messenger terá o trabalho de responder às muitas perguntas
que ainda persistem a respeito de Mercúrio.
Vênus
O planeta mais
quente, a 850 graus Fahrenheit, é coberto com nuvens que trapaceiam a radiação
infravermelha. Gira suavemente num período de 243 dias terrestres em movimento
retroativo, oposto a todos os outros planetas.
Durante os
últimos 40 e tantos anos, a maior tecnologia usada pelos astrônomos para verem
a superfície de Vênus era através do radar entrando em sua espessa cobertura de
nuvens. Desenvolvimentos graduais dos radio-telescópios revelaram uma
superfície coberta de vulcões. Ainda mais surpreendente, no entanto, foi a
compreensão de que nenhuma daquelas composições de superfície tinha mais do que
500 milhões de anos - o que em termos geológicos significa uma quinzena de
dias.... Estas fortes evidências nos sugerem que as erupções vulcânicas tenham
remodelando a superfície de toda a Vênus durante algum acontecimento rápido e
catastrófico.
Novas
ferramentas estão sendo usadas para se descobrir mais e mais acerca da
superfície e a atmosfera de Vênus. Telescópios infravermelhos baseados na Terra
podem passar através das densas nuvens que circundam o planeta quente - porém
apenas periodicamente, a cada 19 meses. Quando Vênus passa entre a Terra e o
Sol, os telescópios podem coletar informações através de janelas espectrais
abertas dentro das nuvens.
A densa
atmosfera produz um imenso efeito estufa; apenas alguns raios de sol atingem a
superfície, porém a radiação infravermelha advinda da superfície é imobilizada
por gases, aumentando a temperatura da superfície até insuportáveis 900 graus
Fahrenheit.
Terra
A temperatura
média da Terra é de 45 graus Fahrenheit. Com um diâmetro de 7.926 milhas , é o
maior dos planetas terrestres. A terra também possui a maior lua de todos os
planetas interiores.
Nosso lar
planetário, a 3 milhões de milhas do sol, está atualmente sendo analisado por
um especialista. O satélite Terra, lançado em dezembro de 1999 orbita a
Terra e usa controle remotos sensoriais para simultaneamente estudar as nuvens
terrestres, o vapor de água, pequenas partículas na atmosfera, gases e as
propriedades das terras e dos oceanos. O satélite Terra nos ajuda em
nossa compreensão de como tudo isso interage e afeta a energia e o clima na
Terra.
O satélite Terra
é parte de um longo projeto de 15 anos para dar aos cientistas de todo o mundo
uma oportunidade de observarem as mudanças na Terra e de determinarem como
essas mudanças ocorrem. Nossa Terra, bem estudada da forma que é, ainda possui
alguns segredos que os cientistas conseguiram melhor desvendar nos outros dois
planetas interiores.
Os planetas
terrestres como Mercúrio, Vênus, Marte e até a Lua geralmente demonstram mais
cicatrizes dos impactos durante a violenta evolução do sistema solar. A Terra
não, desde que a erosão e as fendas continentais já apagaram muito da história
geológica de nosso planeta. Nossas mais antigas pedras têm cerca de 4 bilhões
de anos, porém a maior parte da face externa da Terra tem apenas 100 milhões de
anos.
Nossa Lua
Nossa lua
provavelmente se formou depois que um objeto mais ou menos do tamanho de Marte
colidiu com a Terra. Sua superfície estranha e cheia de crateras nos mostra um
momento de pico na história passada do sistema solar. A Lua é o único corpo
vizinho da Terra em que o homem já tenha colocado seus pés.
Marte
O quarto
planeta é bastante parecido com a Terra, com uma rotação também similar em
tempo com o dia da Terra e as estações que são causadas pelas mudanças dos
raios do sol caindo em seus diferentes hemisférios. Marte possui duas luas
pequenas.
A fascinação
humana para com Marte tem acontecido bastante em função da esperança de que
exista vida lá. Somente quando os potentes telescópios da metade do século
vinte apareceram, é que alguns observadores acreditaram que viram sinais de
civilização nas marcas lineares que aparecem na superfície marciana. Nos anos
60, Mariner em seus vôos fizeram imagens de uma superfície sem vida,
assim como da lua. Então em 1971,
a Nasa colocou o Mariner 9 na órbita em torno de
Marte. Mais tarde outras missões deixaram aparelhos na superfície que puderam
nos enviar sinais de vida. Durante os anos 90, meteoritos marcianos, a missão
Mars Pathfinder e o pesquisador Mars Global começaram a refinar
nossa procura por água no Planeta Vermelho.
As últimas
informações do pesquisador Mars Global demonstram evidencias de um
oceano ao norte do Planeta Vermelho. Nos estamos encontrando mais e mais
evidencias de um período antigo mais quente e úmido em Marte. Existe a
evidência que de um oceano preencheu as planícies do norte algum dia. O
ambiente de Marte é bastante atrativo aos pesquisadores em função de ser
extremamente parecido com o da Terra.
Júpiter
O maior planeta
do sistema solar, com 88.846
milhas de diâmetro, Júpiter possui muitas luas e um
sistema de anéis bem difuso. Sua dinâmica atmosfera de praticamente apenas
hidrogênio muda sua aparência diariamente.
O tempo em
Júpiter poderia ser comparado a uma cadeia alimentar: externamente imensas
tempestades e ventos são alimentados com energia dos espirais internos Recentes
descobertas vida das imagens do Galileo nos aponta para tempestades que
também poderiam provocar esses espirais.
A Voyager nos
mostrou luzes na lado noturno de Júpiter - uma indicação de poderosos correntes
de ar e evasão do calor latentes que suprem energicamente os espirais, porém
não se conseguiu fazer essa ligação do lado diurno. As imagens vindas do Galileo
nos mostram o lado diurno com os desenhos familiares das nuvens de tormenta, e
então cerca de poucas horas mais tarde, o lado noturno do mesmo território nos
mostra flashes de luz. Com efeito, as imagens ligam as luzes às suas fontes.
A descoberta
destas tormentas deveria auxiliar os cientistas a construíram mais precisamente
modelos numéricos dos padrões do tempo de Júpiter.
Galileu Galilei
primeiramente observou 4 luas de Júpiter através de seu telescópio mais
rudimentar. Hoje em dia nós conhecemos pelo menos 17 luas, porém apenas as
maiores são alvos das espaçonaves da Nasa em suas pesquisas.
Saturno
Apresentando um
imenso sistema de anéis que possui 169.800 milhas de
diâmetro porém somente umas dezenas de jardas de espessura, Saturno é o
favorito dos observadores planetários. Dista 888 milhões de milhas do sol.
O novo
telescópio espacial Hubble vem mostrando imagens de uma inexplicável variação
de brilho no mais brilhante anel externo de Saturno, o anel A e duas de suas
luas - aquelas que os cientistas pensam ser as pastoreadoras dos anéis internos
- possuem inexplicáveis órbitas erráticas.
Prometeu e
Pandora, os dois satélites pastoreadores do anel F de Saturno, possuem orbitas
esquisitas que mudam diante de nossos olhos. Todas as vezes que observamos
estes satélites eles estão saltitando como se bombeados por alguma coisa e não
sabemos o que seja.
Enquanto o
Hubble continua a fazer suas imagens dos anéis, a espaçonave Cassini se
encontra em sua rota em direção a Saturno aonde deverá chegar em 2004. Cassini
orbitará Saturno durante vários anos, obtendo informações sobre as tempestades,
os anéis e os satélites. Depois de alcançar Saturno, Cassini lançará a
nave Huygens para explorar a lua Titan. Titan mostra evidencias de ter
possuído gelo no passado e Huygens irá escrutinar suas nuvens, atmosfera
e superfície para encontrar sinais de sua composição.
Urano
O planeta e seu
sistema inteiro de satélites gira sobre seu lado. Numa distância de 1.784
milhões de milhas do sol, Urano desenvolve uma órbita de 84 anos terrestres em
torno do sol.
O terceiro dos
quatro gigantes de gás, Urano possui as mais brilhantes nuvens do sistema
solar. Enquanto o tempo passa, o planeta continua a revelar novos desenhos de
nuvens nunca antes vistos.
O que é
interessante é que os hemisférios de nuvens não parecem ser simétricos. Existe
uma grande diferença entre o norte e o sul em brilho e cor. Neste momento não é
claro se isto é intrínseco ou uma mudança que começa juntamente com as
estações.
Em função do
ano em Urano durar 84 anos da Terra e de que o planeta azul-esverdeado girar em
seus lados, cientistas planetários não têm podido observar a porção que agora
começa a se apresentar desde os anos 60. Quando o hemisfério escuro de Urano
começar a aparecer, as latitudes altas do norte poderão ser vistas como se fosse
da primeira vez.
Urano deve ter
sofrido uma grande colisão com um imenso objeto: ele é inclinado em seus lados,
comparado aos outros planetas. O equador em Urano corre perpendicularmente à
sua órbita ao redor do sol. Os eixos rotacionais e orbitais são praticamente
alinhados; dessa forma, nós podemos ver Urano virado mostrando seu polo a cada
42 anos.
Netuno
Sua atmosfera
contém tempestades escuras e nuvens brilhantes visíveis apenas através de
espaçonaves ou poderosos telescópios baseados na Terra. Sua grande distância do
sol torna Netuno um planeta muito frio a -370 graus Fahrenheit.
Netuno está
sendo visto hoje em dia como nunca o foi antes. Pesquisadores construíram uma
câmera infravermelha que nos provê imagens detalhadas do planeta e que não são
afetadas pela turbulência atmosférica., nos trazendo alta resolução espacial
simultaneamente com a informação espectral, nos informando com rido detalhes
sobre Netuno.
Novas imagens
demonstram uma nuvem maciça sobre Netuno cerca do tamanho da Europa bem como
inúmeras nuvens menores. Os cientistas poderão em breve determinar as
composições e altitude das nuvens bem como aprender mais sobre a circulação
atmosférica do planeta.
Netuno também
se situa no meio de um sistema de anéis escuros e cerca de oito luas
identificadas. Sua maior lua, Triton, orbita Netuno como os ponteiros do
relógio, em oposição às órbitas de todos os planetas em redor ao sol e das
maiores luas em volta de seus planetas. Quase tudo mais se move em sentido
anti-horário, ao qual Triton se rebela.
Plutão
O menor planeta
do sistema solar com um diâmetro de 1.485 milhas , Plutão
deve ser o único representante de um imenso corpo de objetos gelados que
orbitam o sol para além de 3.500 milhões de milhas de distância.
O telescópio
espacial Hubble já nos apresentou várias visões sobre o nono planeta, Plutão e
sua lua gigante, Charonte. A superfície de Charon é coberta de gelo líquido. Um
espectro detalhado de Plutão, ainda sendo analisado, provavelmente nos mostrará
o metano, o nitrogênio, o monóxido de carbono e gelo líquido na superfície do
planeta.
Plutão é o
único planeta no sistema solar com um satélite quase de seu próprio tamanho e
brilho, levando alguns astrônomos a pensar sobre ambos como um planeta duplo.
Apensar dos tamanhos não serem conhecidos ainda em sua exatidão, Charon é
provavelmente 780 milhas
de diâmetro e Plutão tem 1.430
milhas de diâmetro. Plutão fica tão distante que os
cientistas não possuem uma idéia clara sobre os desenhos de sua superfície. Nós
sabemos que possui uma órbita elíptica ao redor do sol, alternando entre 2,8
bilhões de milhas e 4,6 bilhões de milhas de distancia. Cerca de cada 250 anos,
a órbita de Plutão entra dentro da órbita de Netuno, tornando-o o oitavo
planeta pelo período de 20 anos.
...................
Em Tempo: Nota
de Janine - Quando este texto foi escrito, Plutão ainda era considerado um
Planeta. Hoje em dia, foi destronado
desta posição, passando a ser considerado como um planetóide, algo assim, em
virtude de seu tamanho bem pequeno.
....................
O texto
abaixo é uma tradução livre de Janine e extraído de partes sobre Sol e Lua e
Planetas constantes do Atlas The Hamlyn
Encyclopedia of Stars and Planets - Edited by Storm Dunlop.
No item
sobre Marte, existe um enxerto de tradução literal e síntese de Janine
Milward a partir do artigo "Red Planet Renaissance" de William K
Hartmann, membro do Mars Global Surveyor Imaging Team, extraído da edição de
julho de 2000 da Revista Astronomy, Kalmbach Publishing Co., Waukesha, WI, EUA.
Sobre os
Planetas do Sistema Solar nosso
Mercúrio
Mercúrio está
sempre muito próximo ao Sol e pode ser observado somente quando encontra-se um
tantinho mais distanciado do Sol - não mais do que 28 graus, porém - seja na madrugada ou seja no final da
tarde, comecinho da noite.
Mercúrio possui
um período de rotação de 58.6 dias que é sincronizado com seu período orbital,
de 88 dias. Isto faz com que em duas órbitas, o Planeta gira três vezes sobre
seu próprio eixo.
A temperatura
na superfície de Mercúrio flutua entre o dia e a noite desde 427 graus
Centígrados até - 173 graus Centígrados.
Estas imensas flutuações de temperatura acontecem devido à marcante
excentricidade da órbita de Mercúrio, ou seja, as grandes diferenças de suas
distancias em relação ao Sol (de 46
a 70 milhões de quilômetros. Ao mesmo tempo, é interessante se notar que,
por causa de sua rotação sincronizada,
no perihelio (quando se encontra a 46 milhões de quilômetros do Sol), os mesmos
pontos em Mercúrio estão sempre voltados em direção ao Sol. Estes são, ou o meridiano zero ou o meridiano
180, onde os chamados Pólos do Coração são localizados.
Vênus
De todos os
Planetas, Vênus é o mais parecido com a Terra em tamanho, massa, densidade
média e quantidade de energia recebida pelo Sol. No entanto, é o Planeta menos conhecido entre
os planetas terrestres. Vênus está
sempre circundada por uma densa atmosfera, plena de nuvens impenetráveis que obscurecem a
superfície do Planeta.
Recentes
explorações, porém, revelaram que Vênus possui uma atmosfera cerca de
oitocentas vezes mais densa do que a Terra, e consiste de 97 por cento de
carbono de dióxido, CO2. a superfície do
Planeta é rochosa, sem água (a atmosfera contém somente alguns décimos de um
por cento de vapor de água, e é muito quente, com uma temperatura de mais do
que 450 graus Centígrados tanto para o dia quanto para a noite. A pressão na superfície do planeta é 90 vezes
maior do que a pressão atmosférica na superfície da Terra.
Marte
Em 1877, A . Hall, descobriu
duas pequenas luas em Marte. Elas foram
nomeadas como Fobos (Medo) e Deimos (Terror), a partir da mitologia, dois
companheiros do deus da guerra.
Quando o
Mariner 9 e duas naves Viking chegaram em Marte, foram reveladas margens secas
de rios, montanhas vulcânicas e espaçadas planícies como crateras contendo rios
de lava. Claramente o planeta não estava morto ou passivo porém havia
experienciado erupções vulcânicas e água correndo que cavou canais de rios
serpenteando por centenas de milhas através de sua superfície. Apesar disso, os
cientistas concordaram que as erupções e os bancos de rios devem ter sido
confinados a um período de ação primordial, cerca talvez de 4 bilhões de anos
atrás, quando Marte ainda tinha um calor interior e uma atmosfera densa.
Os
"rios" subterrâneos devem ter sido formados largamente em Marte,
especialmente em tempos antigos, desde a parte de um fluxo geral de água das
terras altas do sul às terras baixas do norte. De acordo com alguns modelos,
esta água pode ter estado sob alta pressão, a partir do peso dos sedimentos
depositados e deve ocasionalmente ter jorrado do chão em grandes volumes,
correndo através da superfície em enchentes catastróficas e formando os grandes
canais pelos quais Marte é famoso. Como exemplo, Ares Vallis, a margem do rio
drenando ao norte aonde a sonda Pathfinder aterrissou em 1997, origina-se em
regiões onde o chão claramente colapsou quando o gelo sob a superfície
derreteu...
Júpiter
Júpiter é o
maior de todos os planetas, com um volume maior do que cem vezes o da Terra e
uma massa maior do que a massa de todos os demais planetas combinados entre si!
Uma parte
substancial do planeta Júpiter consiste de uma atmosfera composta primariamente
de hidrogênio e Helio com traços de metano, amônia e outros componentes.
Olhando para
Júpiter através um telescópio, poderemos ver somente formações de nuvens que
parecem formam cintos escuros e claros paralelos ao equador do planeta. Podemos observar que existe uma rápida
rotação do planeta, cerca de 10 horas de rotação em seu próprio eixo. E por
causa da rapidez dessa rotação, Júpiter parece bem achatado em seus pólos.
A aparência do
planeta muda rapidamente não somente por causa de sua rotação como também por
causa dos processos meteorológicos e os efeitos das propriedades químicas da
atmosfera.
Júpiter é
verdadeiramente o gigante entre os demais planetas e sua influencia se estende
para muito distante dentro do Sistema Solar.
Antes de mais nada, Júpiter tem um poderosos campos gravitacionais e magnéticos
e sua magnetosfera pode se estender para ainda além da órbita de Saturno.
Seu poder
gravitacional é tão grande que Júpiter é capaz de mudar as órbitas de cometas e
de asteróides que se movimentam em torno do Sol, e tem capturado
permanentemente muitas luas e satélites de forma que seu sistema se parece com
um pequeno sistema solar.
Em 1610,
Galileo Galilei foi a primeira pessoa a compreender que as quatro pequenas
“estrelas” que passavam alternadamente em frente e de um lado ao outro do
Planeta, eram satélites de Júpiter. É
por isso que são chamados de Luas Galileicas: Io, Europa, Ganimede e
Calisto. Essas Luas podem ser observadas
mesmo através um pequeno telescópio ou binóculos a partir de aproximação de 12
vezes, e seus movimentos mudam a cada dia - assim com Galileo pôde observar.
Saturno
Até meados dos
anos setenta, Saturno era considerado o único planeta a possuir anéis. Porém, o ano de 1977 marcou a descoberta do
sistema de anéis de Urano, e dois anos mais tarde, anéis em Júpiter foram fotografados
pela Voyager I.
Saturno é
considerado um planeta gigante, assim como Júpiter. O corpo do planeta consiste predominantemente
de hidrogênio, e sua densidade média corresponde a 0.69 g/cm3, a mais baixa de todos os
planetas. O achatamento nos pólos do
planeta chama a atenção e é causado por sua velocidade rotacional extremamente
rápida (1 rotação a cada 10 horas e 40 minutos). Seu diâmetro equatorial mede 120.660
quilometros e 90.000 quilometros, em seus pólos.
Além de seus
anéis, Saturno possui alguns satélites: Mimas, Enceladus, Tetis, Dione, Réia,
Titan, Hiperion, Iapetus, Foebe.
Urano
Urano foi
descoberto em 1781 por W. Herschel, um organista alemão que morava em Bath, na
Inglaterra.
Urano é um
planeta gigante e possui um diâmetro cerca de quase vezes o da Terra. Sua atmosfera se estende até a profundidade
de 1 mil quilômetros e consiste de cerca de 88 por cento de hidrogênio e 12 por
cento de Lélio com traços de metano e de outros hidrocarbonos.
A rotação de
Urano é bem diferente: seu eixo rotacional acontece praticamente unto com seu
plano orbital. O tempo da rotação dura
aproximadamente 17 horas. Mais
extraordinário ainda é a posição do eixo magnético do Planeta, que se inclina
em 55 graus em relação ao eixo rotacional.
Urano possui um campo magnético bem poderoso.
Seus anéis
foram descobertos em 1977 quando de uma observação de ocultação de um estrela
pouco brilhante.
Somente a
partir de 1986, que os astrônomos puderam sabeor acerca a existência de cinco
dos satélites de Urano: Mireanda, Ariel, Umnbriel, Titânia e Oberon (todos
nomes retirados da obra de W. Shakespeare - nota da tradução de Janine). No entanto, mais dez satélites com massa de
menos de 100
quilômetros de diâmetro puderam ser observados.
Netuno
O astrônomo
inglês Adams e o astronomio francês Leverrier, independemente entre si,
calcularam a posição do oitavo Planeta - que tinha indicado sua existência a
partir dos efeitos gravitacionais provenientes de Urano. No entanto, foi em 23 de setembro de 1846 que
dois astrônomos berlinenses, Galle e D’Arrest, encontraram o Planeta Netuno,
não mais do que um grau de sua calculada posição.
Netuno possui
dois satélites o rodeando - Triton e Nereida.
É possível que existam anéis incompletos rodeando Netuno.
Plutão
Plutão foi
descoberto pelo astrônomo americano C. Tombaugh, em 21 de janeiro de 1930. Plutão não é um gigante gasoso e também não
se parece com os planetas terrestres.
Seu satélite, Charonte, foi descoberto em 1978 e esta descoberta pôde
facilitar uma compreensão mais teórica sobre este sistema. Plutão possui um diâmetro estimado entre 2.200 a 2.500
quilometros. Sua densidade média
aproxima-se da densidade da água.
Provavelmente é um planeta de gelo, similar a alguns satélites
pertencentes aos planetas gigantes. Seu
satélite Charonte, possui uma massa dez vezes menor do que aquela encontrada em
Plutão e seu diâmetro é de aproximadamente 1.200 quilômetros .
..........................
O texto
abaixo é uma tradução livre e síntese de Janine sobre um artigo sobre Quíron
extraído de Astronomy Magazine - August 90, Kalmbach, Usa.
A
Descoberta do Asteróide Quíron
Desde a
descoberta de Urano, em 1781, vários asteróides foram também identificados,
dentre eles Juno, Vesta, Ceres, Pallas, etc., todos gravitando ao longo do
cinturão de asteróides formado entre os Planetas Marte e Júpiter. Obviamente, esses asteróides também são
interpretados à luz da metafísica, pela astrologia. No entanto, mais recentemente, aconteceu a
descoberta de um novo asteróide que vem, pouco a pouco, movimentando
polemicamente os mundos da astronomia e da astrologia.
Em novembro de
1977, o astrônomo Charles Kowal, do Observatório Lowell, EUA, descobriu e
catalogou um asteróide e o denominou 2060 Quiron. Kowal estimou seu brilho entre 60 e 200 milhas de diâmetro e
uma órbita em torno do sol a uma distância, naquele momento da descoberta, de
1.3 bilhões de milhas. Kowal também
descobriu que Quíron fazia uma órbita elíptica dentro da órbita de Saturno e
dentro da órbita de Urano, da mesma forma.
Quíron cumpre uma trajetória de 50.7 anos em torno do Sol e vem viajando
em direção à sua passagem pelo periélio (a menor distância do Sol), que
acontecerá em 1996 (NOTA da tradução: esse texto foi escrito no ano de 1990).
A partir de
1980, os astrônomos observaram que Quíron, de repente, aparecia bem mais
brilhante, aparentemente se transformando de asteróide em um cometa. A partir de quarenta ou cinqüenta anos atrás,
os astrônomos começaram a verificar similaridades entre as órbitas dos cometas
e asteróides. Também a composição da
superfície de Quíron parece ser escura, à semelhança dos asteróides ricos em
carbono, característica de outros asteróides remotos. Isso leva os cientistas a se perguntarem como
poderia um objeto aparentemente nativo de um cinturão de asteróides distante
terminar numa órbita entre Saturno e Urano?
Ao mesmo tempo, como pode um asteróide demonstrar visível refletividade
e aumento de brilho?
Dados recentes
vêm demonstrando que Quíron, na verdade, começou a brilhar ainda mais
fortemente em meados de 19787, atingindo um clímax em 1989 e começando
novamente a desaparecer desde então. Os
astrônomos começam a suspeitar que esse brilho anormal possa ser o indício da explosão de um cometa. No entanto, em razão de sua distância do sol,
seria muito difícil para um cometa mostrar qualquer atividade. Seria possível que Quíron pudesse se
comportar como um cometa, naquela distância, bem além de Saturno? Nesse caso, ele seria 10 ou 100 vezes maior que
qualquer outro cometa e caminharia em alta velocidade. Na época de sua descoberta, Quíron também se
mostrava intensamente brilhante, o que poderia significar que explodira a uma
distância maior do Sol que qualquer outro cometa. Existe uma teoria que diz que Quíron talvez
nunca tenha passado muito tempo perto do Sol.
Ele pode ter sido um corpo mantido desde os primórdios do sistema solar
no grande reservatório de cometas além de Plutão, um núcleo denominado de Nuvem
de Oorth.
Cálculos também
demonstram que Quíron vem se aproximando de Saturno há milhares de anos e vem
exercendo a sua presente órbita entre Saturno e Urano a algumas dezenas de
milhares de anos. Eventualmente, haverá
um encontro de menor distância com Saturno que deverá novamente alterar sua
órbita, embora ainda não seja possível calcular com exatidão qual órbita
seguirá Quíron após seu encontro com Saturno, se ele será jogado para as
profundezas das Nuvens de Oorth, ou se será lançado em direção ao nosso Sol,
tornando-se então o cometa mais espetacular jamais visto até agora.
Com um abraço estrelado,
Janine Milward