Os Planetas, na Astronomia





SEU LIVRO DE VIDA

Quase tudo o que você quer saber
 sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Em 22 Capítulos/Volumes
© 2008 Janine Milward


Capítulo 4

No Grande Teatro da Vida:
 Atores e Atrizes, Textos e Cenários


Luminares: Sol e Lua
Planetas, Planetóides e Pontos
Signos
Casas Astrológicas


Os Planetas, na Astronomia

Caro Amigo das Estrelas:

A Astronomia é uma ciência que se encontra sempre aberta às suas novas descobertas - graças aos céus!

Portanto, muitas das informações abaixo contidas - todas traduzidas e sintetizadas livremente por Janine -, foram publicadas tempos atrás: o texto Lar, Doce Esferas, em 2001; informações sobre os Planetas extraídas da Hamlyin Encyclopedia of Stars & Planets, em 1988; The Red Planet Renaissance, em 2000.
.......................

O texto abaixo é uma tradução literal de Janine Milward de Azevedo sobre o artigo "Home, Sweet Spheres" de Samantha Beres, publicado na revista Astronomy, em forma de encarte com fotos da Nasa, em sua edição de março de 2001, Kalmbach Publishing Co., WI,


Lar, Doce Esferas
(um guia conciso dos Planetas de nosso Sistema Solar)

Mercúrio
O primeiro planeta dista somente 36 milhões de milhas do sol e possui um ano igual a 88 dias terrestres. A temperatura varia de 870 graus Fahrenheit a -300 graus Fahrenheit dependendo de qual área está exposta aos raios do sol ou em sombra.

O rápido Mercúrio que orbita o sol em apenas 88 dias, permanece um estranho para nós. Apesar das imagens de Mercúrio capturadas durante uma missão espacial nos anos 70 sugerirem um planeta com uma superfície inativa, como se fosse uma lua, estas mesmas imagens têm sido recentemente reveladas através de uma história mais dinâmica. Uma ressurreição recente das informações das três Mariner 10 em seus vôos (1974-1975) nos revelam uma superfície torneada por vulcões bem como inúmeros impactos. A lava antiga flui e falhas/sulcos de terremotos saltitam pela crosta de Mercúrio.

Essas informações vêm sendo estudadas e as imagens coloridas revelam os padrões da lava das erupções vulcânicas em muitas regiões. A lava se espalhou formando planícies suaves e rios (canais ou tubos de lava esparramadas) entre as planícies de algumas crateras. Em outras áreas, as imagens demonstram claros sinais de crateras formadas a partir de impactos.

A revelação dos segredos de informações de décadas atrás são os nossos desafios. E são esperados os resultados do Messenger, uma missão que orbitará Mercúrio em 2004. O Messenger terá o trabalho de responder às muitas perguntas que ainda persistem a respeito de Mercúrio.

Vênus
O planeta mais quente, a 850 graus Fahrenheit, é coberto com nuvens que trapaceiam a radiação infravermelha. Gira suavemente num período de 243 dias terrestres em movimento retroativo, oposto a todos os outros planetas.

Durante os últimos 40 e tantos anos, a maior tecnologia usada pelos astrônomos para verem a superfície de Vênus era através do radar entrando em sua espessa cobertura de nuvens. Desenvolvimentos graduais dos radio-telescópios revelaram uma superfície coberta de vulcões. Ainda mais surpreendente, no entanto, foi a compreensão de que nenhuma daquelas composições de superfície tinha mais do que 500 milhões de anos - o que em termos geológicos significa uma quinzena de dias.... Estas fortes evidências nos sugerem que as erupções vulcânicas tenham remodelando a superfície de toda a Vênus durante algum acontecimento rápido e catastrófico.

Novas ferramentas estão sendo usadas para se descobrir mais e mais acerca da superfície e a atmosfera de Vênus. Telescópios infravermelhos baseados na Terra podem passar através das densas nuvens que circundam o planeta quente - porém apenas periodicamente, a cada 19 meses. Quando Vênus passa entre a Terra e o Sol, os telescópios podem coletar informações através de janelas espectrais abertas dentro das nuvens.

A densa atmosfera produz um imenso efeito estufa; apenas alguns raios de sol atingem a superfície, porém a radiação infravermelha advinda da superfície é imobilizada por gases, aumentando a temperatura da superfície até insuportáveis 900 graus Fahrenheit.

Terra
A temperatura média da Terra é de 45 graus Fahrenheit. Com um diâmetro de 7.926 milhas, é o maior dos planetas terrestres. A terra também possui a maior lua de todos os planetas interiores.

Nosso lar planetário, a 3 milhões de milhas do sol, está atualmente sendo analisado por um especialista. O satélite Terra, lançado em dezembro de 1999 orbita a Terra e usa controle remotos sensoriais para simultaneamente estudar as nuvens terrestres, o vapor de água, pequenas partículas na atmosfera, gases e as propriedades das terras e dos oceanos. O satélite Terra nos ajuda em nossa compreensão de como tudo isso interage e afeta a energia e o clima na Terra.

O satélite Terra é parte de um longo projeto de 15 anos para dar aos cientistas de todo o mundo uma oportunidade de observarem as mudanças na Terra e de determinarem como essas mudanças ocorrem. Nossa Terra, bem estudada da forma que é, ainda possui alguns segredos que os cientistas conseguiram melhor desvendar nos outros dois planetas interiores.

Os planetas terrestres como Mercúrio, Vênus, Marte e até a Lua geralmente demonstram mais cicatrizes dos impactos durante a violenta evolução do sistema solar. A Terra não, desde que a erosão e as fendas continentais já apagaram muito da história geológica de nosso planeta. Nossas mais antigas pedras têm cerca de 4 bilhões de anos, porém a maior parte da face externa da Terra tem apenas 100 milhões de anos.

Nossa Lua
Nossa lua provavelmente se formou depois que um objeto mais ou menos do tamanho de Marte colidiu com a Terra. Sua superfície estranha e cheia de crateras nos mostra um momento de pico na história passada do sistema solar. A Lua é o único corpo vizinho da Terra em que o homem já tenha colocado seus pés.

Marte
O quarto planeta é bastante parecido com a Terra, com uma rotação também similar em tempo com o dia da Terra e as estações que são causadas pelas mudanças dos raios do sol caindo em seus diferentes hemisférios. Marte possui duas luas pequenas.

A fascinação humana para com Marte tem acontecido bastante em função da esperança de que exista vida lá. Somente quando os potentes telescópios da metade do século vinte apareceram, é que alguns observadores acreditaram que viram sinais de civilização nas marcas lineares que aparecem na superfície marciana. Nos anos 60, Mariner em seus vôos fizeram imagens de uma superfície sem vida, assim como da lua. Então em 1971, a Nasa colocou o Mariner 9 na órbita em torno de Marte. Mais tarde outras missões deixaram aparelhos na superfície que puderam nos enviar sinais de vida. Durante os anos 90, meteoritos marcianos, a missão Mars Pathfinder e o pesquisador Mars Global começaram a refinar nossa procura por água no Planeta Vermelho.

As últimas informações do pesquisador Mars Global demonstram evidencias de um oceano ao norte do Planeta Vermelho. Nos estamos encontrando mais e mais evidencias de um período antigo mais quente e úmido em Marte. Existe a evidência que de um oceano preencheu as planícies do norte algum dia. O ambiente de Marte é bastante atrativo aos pesquisadores em função de ser extremamente parecido com o da Terra.

Júpiter
O maior planeta do sistema solar, com 88.846 milhas de diâmetro, Júpiter possui muitas luas e um sistema de anéis bem difuso. Sua dinâmica atmosfera de praticamente apenas hidrogênio muda sua aparência diariamente.

O tempo em Júpiter poderia ser comparado a uma cadeia alimentar: externamente imensas tempestades e ventos são alimentados com energia dos espirais internos Recentes descobertas vida das imagens do Galileo nos aponta para tempestades que também poderiam provocar esses espirais.

A Voyager nos mostrou luzes na lado noturno de Júpiter - uma indicação de poderosos correntes de ar e evasão do calor latentes que suprem energicamente os espirais, porém não se conseguiu fazer essa ligação do lado diurno. As imagens vindas do Galileo nos mostram o lado diurno com os desenhos familiares das nuvens de tormenta, e então cerca de poucas horas mais tarde, o lado noturno do mesmo território nos mostra flashes de luz. Com efeito, as imagens ligam as luzes às suas fontes.

A descoberta destas tormentas deveria auxiliar os cientistas a construíram mais precisamente modelos numéricos dos padrões do tempo de Júpiter.

Galileu Galilei primeiramente observou 4 luas de Júpiter através de seu telescópio mais rudimentar. Hoje em dia nós conhecemos pelo menos 17 luas, porém apenas as maiores são alvos das espaçonaves da Nasa em suas pesquisas.

Saturno
Apresentando um imenso sistema de anéis que possui 169.800 milhas de diâmetro porém somente umas dezenas de jardas de espessura, Saturno é o favorito dos observadores planetários. Dista 888 milhões de milhas do sol.

O novo telescópio espacial Hubble vem mostrando imagens de uma inexplicável variação de brilho no mais brilhante anel externo de Saturno, o anel A e duas de suas luas - aquelas que os cientistas pensam ser as pastoreadoras dos anéis internos - possuem inexplicáveis órbitas erráticas.

Prometeu e Pandora, os dois satélites pastoreadores do anel F de Saturno, possuem orbitas esquisitas que mudam diante de nossos olhos. Todas as vezes que observamos estes satélites eles estão saltitando como se bombeados por alguma coisa e não sabemos o que seja.

Enquanto o Hubble continua a fazer suas imagens dos anéis, a espaçonave Cassini se encontra em sua rota em direção a Saturno aonde deverá chegar em 2004. Cassini orbitará Saturno durante vários anos, obtendo informações sobre as tempestades, os anéis e os satélites. Depois de alcançar Saturno, Cassini lançará a nave Huygens para explorar a lua Titan. Titan mostra evidencias de ter possuído gelo no passado e Huygens irá escrutinar suas nuvens, atmosfera e superfície para encontrar sinais de sua composição.

Urano
O planeta e seu sistema inteiro de satélites gira sobre seu lado. Numa distância de 1.784 milhões de milhas do sol, Urano desenvolve uma órbita de 84 anos terrestres em torno do sol.

O terceiro dos quatro gigantes de gás, Urano possui as mais brilhantes nuvens do sistema solar. Enquanto o tempo passa, o planeta continua a revelar novos desenhos de nuvens nunca antes vistos.

O que é interessante é que os hemisférios de nuvens não parecem ser simétricos. Existe uma grande diferença entre o norte e o sul em brilho e cor. Neste momento não é claro se isto é intrínseco ou uma mudança que começa juntamente com as estações.

Em função do ano em Urano durar 84 anos da Terra e de que o planeta azul-esverdeado girar em seus lados, cientistas planetários não têm podido observar a porção que agora começa a se apresentar desde os anos 60. Quando o hemisfério escuro de Urano começar a aparecer, as latitudes altas do norte poderão ser vistas como se fosse da primeira vez.

Urano deve ter sofrido uma grande colisão com um imenso objeto: ele é inclinado em seus lados, comparado aos outros planetas. O equador em Urano corre perpendicularmente à sua órbita ao redor do sol. Os eixos rotacionais e orbitais são praticamente alinhados; dessa forma, nós podemos ver Urano virado mostrando seu polo a cada 42 anos.


Netuno
Sua atmosfera contém tempestades escuras e nuvens brilhantes visíveis apenas através de espaçonaves ou poderosos telescópios baseados na Terra. Sua grande distância do sol torna Netuno um planeta muito frio a -370 graus Fahrenheit.

Netuno está sendo visto hoje em dia como nunca o foi antes. Pesquisadores construíram uma câmera infravermelha que nos provê imagens detalhadas do planeta e que não são afetadas pela turbulência atmosférica., nos trazendo alta resolução espacial simultaneamente com a informação espectral, nos informando com rido detalhes sobre Netuno.

Novas imagens demonstram uma nuvem maciça sobre Netuno cerca do tamanho da Europa bem como inúmeras nuvens menores. Os cientistas poderão em breve determinar as composições e altitude das nuvens bem como aprender mais sobre a circulação atmosférica do planeta.
Netuno também se situa no meio de um sistema de anéis escuros e cerca de oito luas identificadas. Sua maior lua, Triton, orbita Netuno como os ponteiros do relógio, em oposição às órbitas de todos os planetas em redor ao sol e das maiores luas em volta de seus planetas. Quase tudo mais se move em sentido anti-horário, ao qual Triton se rebela.

Plutão
O menor planeta do sistema solar com um diâmetro de 1.485 milhas, Plutão deve ser o único representante de um imenso corpo de objetos gelados que orbitam o sol para além de 3.500 milhões de milhas de distância.

O telescópio espacial Hubble já nos apresentou várias visões sobre o nono planeta, Plutão e sua lua gigante, Charonte. A superfície de Charon é coberta de gelo líquido. Um espectro detalhado de Plutão, ainda sendo analisado, provavelmente nos mostrará o metano, o nitrogênio, o monóxido de carbono e gelo líquido na superfície do planeta.

Plutão é o único planeta no sistema solar com um satélite quase de seu próprio tamanho e brilho, levando alguns astrônomos a pensar sobre ambos como um planeta duplo. Apensar dos tamanhos não serem conhecidos ainda em sua exatidão, Charon é provavelmente 780 milhas de diâmetro e Plutão tem 1.430 milhas de diâmetro. Plutão fica tão distante que os cientistas não possuem uma idéia clara sobre os desenhos de sua superfície. Nós sabemos que possui uma órbita elíptica ao redor do sol, alternando entre 2,8 bilhões de milhas e 4,6 bilhões de milhas de distancia. Cerca de cada 250 anos, a órbita de Plutão entra dentro da órbita de Netuno, tornando-o o oitavo planeta pelo período de 20 anos.
...................

Em Tempo: Nota de Janine - Quando este texto foi escrito, Plutão ainda era considerado um Planeta.  Hoje em dia, foi destronado desta posição, passando a ser considerado como um planetóide, algo assim, em virtude de seu tamanho bem pequeno.
....................





O texto abaixo é uma tradução livre de Janine e extraído de partes sobre Sol e Lua e Planetas  constantes do Atlas The Hamlyn Encyclopedia of Stars and Planets - Edited by Storm Dunlop.
No item sobre Marte, existe um enxerto  de tradução literal e síntese de Janine Milward a partir do artigo "Red Planet Renaissance" de William K Hartmann, membro do Mars Global Surveyor Imaging Team, extraído da edição de julho de 2000 da Revista Astronomy, Kalmbach Publishing Co., Waukesha, WI, EUA.

Sobre os Planetas do Sistema Solar nosso

Mercúrio
Mercúrio está sempre muito próximo ao Sol e pode ser observado somente quando encontra-se um tantinho mais distanciado do Sol - não mais do que 28 graus, porém  - seja na madrugada ou seja no final da tarde, comecinho da noite.

Mercúrio possui um período de rotação de 58.6 dias que é sincronizado com seu período orbital, de 88 dias. Isto faz com que em duas órbitas, o Planeta gira três vezes sobre seu próprio eixo.

A temperatura na superfície de Mercúrio flutua entre o dia e a noite desde 427 graus Centígrados até - 173 graus Centígrados.  Estas imensas flutuações de temperatura acontecem devido à marcante excentricidade da órbita de Mercúrio, ou seja, as grandes diferenças de suas distancias em relação ao Sol (de 46 a 70 milhões de quilômetros.  Ao mesmo tempo, é interessante se notar que, por causa de sua  rotação sincronizada, no perihelio (quando se encontra a 46 milhões de quilômetros do Sol), os mesmos pontos em Mercúrio estão sempre voltados em direção ao Sol.  Estes são, ou o meridiano zero ou o meridiano 180, onde os chamados Pólos do Coração são localizados.


Vênus
De todos os Planetas, Vênus é o mais parecido com a Terra em tamanho, massa, densidade média e quantidade de energia recebida pelo Sol.  No entanto, é o Planeta menos conhecido entre os planetas terrestres.  Vênus está sempre circundada por uma densa atmosfera, plena de  nuvens impenetráveis que obscurecem a superfície do Planeta.

Recentes explorações, porém, revelaram que Vênus possui uma atmosfera cerca de oitocentas vezes mais densa do que a Terra, e consiste de 97 por cento de carbono de dióxido, CO2.  a superfície do Planeta é rochosa, sem água (a atmosfera contém somente alguns décimos de um por cento de vapor de água, e é muito quente, com uma temperatura de mais do que 450 graus Centígrados tanto para o dia quanto para a noite.  A pressão na superfície do planeta é 90 vezes maior do que a pressão atmosférica na superfície da Terra.

Marte
Em 1877, A. Hall, descobriu duas pequenas luas em Marte.  Elas foram nomeadas como Fobos (Medo) e Deimos (Terror), a partir da mitologia, dois companheiros do deus da guerra.

Quando o Mariner 9 e duas naves Viking chegaram em Marte, foram reveladas margens secas de rios, montanhas vulcânicas e espaçadas planícies como crateras contendo rios de lava. Claramente o planeta não estava morto ou passivo porém havia experienciado erupções vulcânicas e água correndo que cavou canais de rios serpenteando por centenas de milhas através de sua superfície. Apesar disso, os cientistas concordaram que as erupções e os bancos de rios devem ter sido confinados a um período de ação primordial, cerca talvez de 4 bilhões de anos atrás, quando Marte ainda tinha um calor interior e uma atmosfera densa.

Os "rios" subterrâneos devem ter sido formados largamente em Marte, especialmente em tempos antigos, desde a parte de um fluxo geral de água das terras altas do sul às terras baixas do norte. De acordo com alguns modelos, esta água pode ter estado sob alta pressão, a partir do peso dos sedimentos depositados e deve ocasionalmente ter jorrado do chão em grandes volumes, correndo através da superfície em enchentes catastróficas e formando os grandes canais pelos quais Marte é famoso. Como exemplo, Ares Vallis, a margem do rio drenando ao norte aonde a sonda Pathfinder aterrissou em 1997, origina-se em regiões onde o chão claramente colapsou quando o gelo sob a superfície derreteu...

Júpiter
Júpiter é o maior de todos os planetas, com um volume maior do que cem vezes o da Terra e uma massa maior do que a massa de todos os demais planetas combinados entre si!

Uma parte substancial do planeta Júpiter consiste de uma atmosfera composta primariamente de hidrogênio e Helio com traços de metano, amônia e outros componentes.

Olhando para Júpiter através um telescópio, poderemos ver somente formações de nuvens que parecem formam cintos escuros e claros paralelos ao equador do planeta.  Podemos observar que existe uma rápida rotação do planeta, cerca de 10 horas de rotação em seu próprio eixo. E por causa da rapidez dessa rotação, Júpiter parece bem achatado em seus pólos.

A aparência do planeta muda rapidamente não somente por causa de sua rotação como também por causa dos processos meteorológicos e os efeitos das propriedades químicas da atmosfera.

Júpiter é verdadeiramente o gigante entre os demais planetas e sua influencia se estende para muito distante dentro do Sistema Solar.  Antes de mais nada, Júpiter tem um poderosos campos gravitacionais e magnéticos e sua magnetosfera pode se estender para ainda além da órbita de Saturno.

Seu poder gravitacional é tão grande que Júpiter é capaz de mudar as órbitas de cometas e de asteróides que se movimentam em torno do Sol, e tem capturado permanentemente muitas luas e satélites de forma que seu sistema se parece com um pequeno sistema solar.

Em 1610, Galileo Galilei foi a primeira pessoa a compreender que as quatro pequenas “estrelas” que passavam alternadamente em frente e de um lado ao outro do Planeta, eram satélites de Júpiter.  É por isso que são chamados de Luas Galileicas: Io, Europa, Ganimede e Calisto.  Essas Luas podem ser observadas mesmo através um pequeno telescópio ou binóculos a partir de aproximação de 12 vezes, e seus movimentos mudam a cada dia - assim com Galileo pôde observar.

Saturno
Até meados dos anos setenta, Saturno era considerado o único planeta a possuir anéis.   Porém, o ano de 1977 marcou a descoberta do sistema de anéis de Urano, e dois anos mais tarde, anéis em Júpiter foram fotografados pela Voyager I.

Saturno é considerado um planeta gigante, assim como Júpiter.  O corpo do planeta consiste predominantemente de hidrogênio, e sua densidade média corresponde a  0.69 g/cm3, a mais baixa de todos os planetas.  O achatamento nos pólos do planeta chama a atenção e é causado por sua velocidade rotacional extremamente rápida (1 rotação a cada 10 horas e 40 minutos).  Seu diâmetro equatorial mede 120.660 quilometros e 90.000 quilometros, em seus pólos.

Além de seus anéis, Saturno possui alguns satélites: Mimas, Enceladus, Tetis, Dione, Réia, Titan, Hiperion, Iapetus, Foebe.

Urano
Urano foi descoberto em 1781 por W. Herschel, um organista alemão que morava em Bath, na Inglaterra.
Urano é um planeta gigante e possui um diâmetro cerca de quase vezes o da Terra.  Sua atmosfera se estende até a profundidade de 1 mil quilômetros e consiste de cerca de 88 por cento de hidrogênio e 12 por cento de Lélio com traços de metano e de outros hidrocarbonos.

A rotação de Urano é bem diferente: seu eixo rotacional acontece praticamente unto com seu plano orbital.  O tempo da rotação dura aproximadamente 17 horas.  Mais extraordinário ainda é a posição do eixo magnético do Planeta, que se inclina em 55 graus em relação ao eixo rotacional.  Urano possui um campo magnético bem poderoso.

Seus anéis foram descobertos em 1977 quando de uma observação de ocultação de um estrela pouco brilhante.

Somente a partir de 1986, que os astrônomos puderam sabeor acerca a existência de cinco dos satélites de Urano: Mireanda, Ariel, Umnbriel, Titânia e Oberon (todos nomes retirados da obra de W. Shakespeare - nota da tradução de Janine).  No entanto, mais dez satélites com massa de menos de 100 quilômetros de diâmetro puderam ser observados.

Netuno
O astrônomo inglês Adams e o astronomio francês Leverrier, independemente entre si, calcularam a posição do oitavo Planeta - que tinha indicado sua existência a partir dos efeitos gravitacionais provenientes de Urano.  No entanto, foi em 23 de setembro de 1846 que dois astrônomos berlinenses, Galle e D’Arrest, encontraram o Planeta Netuno, não mais do que um grau de sua calculada posição.

Netuno possui dois satélites o rodeando - Triton e Nereida.  É possível que existam anéis incompletos rodeando Netuno.

Plutão
Plutão foi descoberto pelo astrônomo americano C. Tombaugh, em 21 de janeiro de 1930.  Plutão não é um gigante gasoso e também não se parece com os planetas terrestres.  Seu satélite, Charonte, foi descoberto em 1978 e esta descoberta pôde facilitar uma compreensão mais teórica sobre este sistema.  Plutão possui um diâmetro estimado entre 2.200 a 2.500 quilometros.  Sua densidade média aproxima-se da densidade da água.  Provavelmente é um planeta de gelo, similar a alguns satélites pertencentes aos planetas gigantes.  Seu satélite Charonte, possui uma massa dez vezes menor do que aquela encontrada em Plutão e seu diâmetro é de aproximadamente 1.200 quilômetros.

..........................



O texto abaixo é uma tradução livre e síntese de Janine sobre um artigo sobre Quíron extraído de Astronomy Magazine - August 90, Kalmbach, Usa.



A Descoberta do Asteróide Quíron

Desde a descoberta de Urano, em 1781, vários asteróides foram também identificados, dentre eles Juno, Vesta, Ceres, Pallas, etc., todos gravitando ao longo do cinturão de asteróides formado entre os Planetas Marte e Júpiter.  Obviamente, esses asteróides também são interpretados à luz da metafísica, pela astrologia.  No entanto, mais recentemente, aconteceu a descoberta de um novo asteróide que vem, pouco a pouco, movimentando polemicamente os mundos da astronomia e da astrologia.

Em novembro de 1977, o astrônomo Charles Kowal, do Observatório Lowell, EUA, descobriu e catalogou um asteróide e o denominou 2060 Quiron.  Kowal estimou seu brilho entre 60 e 200 milhas de diâmetro e uma órbita em torno do sol a uma distância, naquele momento da descoberta, de 1.3 bilhões de milhas.  Kowal também descobriu que Quíron fazia uma órbita elíptica dentro da órbita de Saturno e dentro da órbita de Urano, da mesma forma.  Quíron cumpre uma trajetória de 50.7 anos em torno do Sol e vem viajando em direção à sua passagem pelo periélio (a menor distância do Sol), que acontecerá em 1996 (NOTA da tradução: esse texto foi escrito no ano de 1990).

A partir de 1980, os astrônomos observaram que Quíron, de repente, aparecia bem mais brilhante, aparentemente se transformando de asteróide em um cometa.  A partir de quarenta ou cinqüenta anos atrás, os astrônomos começaram a verificar similaridades entre as órbitas dos cometas e asteróides.  Também a composição da superfície de Quíron parece ser escura, à semelhança dos asteróides ricos em carbono, característica de outros asteróides remotos.  Isso leva os cientistas a se perguntarem como poderia um objeto aparentemente nativo de um cinturão de asteróides distante terminar numa órbita entre Saturno e Urano?  Ao mesmo tempo, como pode um asteróide demonstrar visível refletividade e aumento de brilho? 

Dados recentes vêm demonstrando que Quíron, na verdade, começou a brilhar ainda mais fortemente em meados de 19787, atingindo um clímax em 1989 e começando novamente a desaparecer desde então.  Os astrônomos começam a suspeitar que esse brilho anormal possa ser o indício  da explosão de um cometa.  No entanto, em razão de sua distância do sol, seria muito difícil para um cometa mostrar qualquer atividade.  Seria possível que Quíron pudesse se comportar como um cometa, naquela distância, bem além de Saturno?  Nesse caso, ele seria 10 ou 100 vezes maior que qualquer outro cometa e caminharia em alta velocidade.  Na época de sua descoberta, Quíron também se mostrava intensamente brilhante, o que poderia significar que explodira a uma distância maior do Sol que qualquer outro cometa.  Existe uma teoria que diz que Quíron talvez nunca tenha passado muito tempo perto do Sol.  Ele pode ter sido um corpo mantido desde os primórdios do sistema solar no grande reservatório de cometas além de Plutão, um núcleo denominado de Nuvem de Oorth.

Cálculos também demonstram que Quíron vem se aproximando de Saturno há milhares de anos e vem exercendo a sua presente órbita entre Saturno e Urano a algumas dezenas de milhares de anos.  Eventualmente, haverá um encontro de menor distância com Saturno que deverá novamente alterar sua órbita, embora ainda não seja possível calcular com exatidão qual órbita seguirá Quíron após seu encontro com Saturno, se ele será jogado para as profundezas das Nuvens de Oorth, ou se será lançado em direção ao nosso Sol, tornando-se então o cometa mais espetacular jamais visto até agora.




Com um abraço estrelado,
Janine Milward

O homem se orienta pela terra
A terra se orienta pelo céu
O céu se orienta pelo Tao
E o Tao se orienta por sua própria natureza

Lao Tse


Você  nunca está só ou abandonado...
A força que guia as estrelas
guia você também


Srii Srii Anandamurti