As Quatro Estações e os Doze Cenários de Vida





SEU LIVRO DE VIDA

Quase tudo o que você quer saber
 sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Em 22 Capítulos/Volumes
© 2008 Janine Milward


Capítulo 4

No Grande Teatro da Vida:
 Atores e Atrizes, Textos e Cenários


Luminares: Sol e Lua
Planetas, Planetóides e Pontos
Signos
Casas Astrológicas






Sobre a Mandala Astrológica

AS QUATRO ESTAÇÕES E OS DOZE CENÁRIOS DE VIDA


Janine Milward


Em seus Quatro Gomos/Estações
Apresentando nosso Eu Pessoal, nosso Eu Individual, nosso Eu Social e nosso Eu Planetário

A Primeira Estação - Pessoal - vem nos falar sobre os Cenários Primeiro, Eu Sou; Segundo, Eu Construo aquilo que Eu Tenho; Terceiro, Eu Penso.

A Segunda Estação - Individual - vem nos falar sobre os Cenários Quarto, Eu Enraízo; Quinto, Eu Crio e Procrio; Sexto, Eu Trabalho e Sirvo.

A Terceira Estação - Social -vem nos falar sobre os Cenários Sétimo, Eu Realizo meu Encontro com meu Outro; Oitavo, Nós Compartilhamos daquilo que Construímos socialmente; Nono, Nós Pensamos e Trocamos e Movimentamos.

A Quarta Estação - Planetária - vem nos falar sobre os Cenários Décimo, Nós Concretizamos; Undécimo, Nós Atuamos Socialmente e Planetariamente; Duodécimo, Nós Concluímos os Ciclos e Transcendemos.


  
Sobre os Doze Cenários do Grande Teatro da Vida
As Casas Astrológicas

Janine MIlward


A Primeira Estação - Pessoal -
vem nos falar sobre os Cenários Primeiro, Eu Sou;
Segundo, Eu Construo aquilo que Eu Tenho;
Terceiro, Eu Penso, Eu Troco, Eu Movimento, Eu Expresso minha Comunicação, Eu Interajo vicinalmente e com meus familiares mais próximos.

Seu Primeiro Cenário de Vida
Ascendente e Casa Um
A Casa Um nos fala de nosso Eu Sou - nossa materialização plena na encarnação, nossa Persona apresentada ao mundo.  Nossa Casa Um é  a Casa Sete do nosso Outro.  A verdade é, Caminhante, que seu mapa estará seguindo a fórmula original e natural, digamos assim, dos Doze Cenários de Casa surgindo através seus Signos correlatos.
Seu Segundo Cenário de Vida
Casa Dois 
A Casa Dois nos fala de nosso Eu Construo aquilo que Eu Tenho - nossos dons naturais para garantirmos nossa sobrevivência pessoal no Planeta Terra.
Nossa Casa Dois é a Casa Oito do nosso Outro, o lugar onde nosso Outro constrói aquilo que tem e compartilha, ou não, conosco.
Seu Terceiro Cenário de Vida
Casa Três
A Casa Três nos fala de nossos Eu Penso, Eu Comunico, Eu Troco, Eu Movimento, Eu Exerço minha Mente, em todos os sentidos de seu uso possível e disponível para plena expansão, em nossa encarnação.  A Terceira Casa também fala de nossa inter-relação pessoal com nossa família mais próxima, irmãos, primos, tios, e com nossa vizinhança.
Nossa Casa Três é a Casa Nove do nosso Outro, o lugar plural de todas as questões acima mencionadas.


A Segunda Estação - Individual -
vem nos falar sobre os Cenários
Quarto, Eu Enraízo;
Quinto, Eu Crio e Procrio;
Sexto, Eu Trabalho e Sirvo.

Seu Quarto Cenário de Vida
Fundo do Céu e Casa Quatro
A Casa Quatro nos fala de nosso Eu Enraízo - nossas raízes essenciais e naturais no Planeta: nossa família pessoal natal e a família por nós criada a partir de nossa maturidade; nossa casa e nossos pertences pessoais em nossas raízes de vida. 
Nossa Casa Quatro é a Casa Dez do nosso Outro, o lugar onde nosso Outro busca concretizar suas metas de vida.

Seu Quinto Cenário de Vida
Casa Cinco
             A Casa Cinco nos fala  dos nossos Eu Crio e Procrio, Eu Amo, Eu Empreendo, Eu Assumo minha Identidade Pessoal, Eu realizo minhas heranças pessoais e familiares. 
Nossa Casa Cinco é a Casa Onze do nosso Outro, o lugar onde nosso Outro assume seus filhos, suas criações e seus empreendimentos.

Seu Sexto Cenário de Vida
Casa Seis
A Casa Seis nos fala de nossos Eu Trabalho, Eu Sirvo, Eu Purifico, Eu Faço a Boa Manutenção da Encarnação, como um todo, Eu Vivencio Meu Cotidiano de Vida.   Das Casas Um à Seis, vivenciamos nossos Primeiro e Segundo Atos de Vida. 
Nossa Casa Seis é a Casa Doze do nosso Outro, o lugar onde nosso Outro encontra suas conclusões de vida, sua transcendência, e os cuidados finais com sua saúde.


A Terceira Estação - Social -
vem nos falar sobre os Cenários
Sétimo, Eu Realizo meu Encontro com meu Outro;
Oitavo, Nós Compartilhamos daquilo que Construímos socialmente;
Nono, Nós Pensamos e Trocamos e Movimentamos.

Seu Sétimo Cenário de Vida
Descendente e Casa Sete
A Casa Sete nos fala de nosso Nós Somos - é nosso lugar de Encontro com nosso Outro; é o lugar onde nosso Outro diz seu Eu Sou.  A partir da Casa Sete e até a Casa Dez, vivenciamos a maturidade de nosso Segundo Ato de Vida e nos preparamos para nossos Terceiro e Quarto Atos de Vida.
Nosso Descendente e nossa Casa Sete é o lugar onde nosso Outro diz Eu Sou e vem ao nosso encontro.

Seu Oitavo Cenário de Vida
Casa Oito
A Oitava Casa fala de tudo aquilo que é o bem do Outro, a riqueza do Outro.  Esse bem e essa riqueza podem ou não ser compartilhados com você ou podem apenas servir ao Outro e à nação como um todo, ao mundo. Também a Casa Oito nos fala sobre o poder, seja advindo da riqueza do Outro ou seja advindo do conhecimento do Outro que ainda não veio à tona mas já atua como poder, o poder encoberto porém atuante.

A Oitava Casa  estará nos revelando as questões a serem vivenciadas no sentido de nos conscientizamos de que o outro também possui seus dons intrínsecos e sua maneira pessoal de ganhar seu dinheiro de sustentação de sua vida, de sua materialização. A partir do fusionamento com o outro, na casa anterior, existe também o fusionamento com os bens do outro, com os bens do social. Também a oitava casa é aonde acontece o revirão da vida, a fusão dos elementos Yin com os elementos Yang para formarem uma nova vida que deverá ter seu nascimento na quarta casa, a das raízes. Finalmente, é na oitava casa e a partir desse poder de novamente fazer a vida acontecer a partir da morte do óvulo e do espermatozóide, surge o poder. O poder do conhecimento intrínseco. Nós Temos. Aquilo que o Outro possui e que eu posso – ou não – compartilhar. As heranças. As pensões.

A Casa Oito nos fala de tudo aquilo que nosso Outro possui em seu Eu Tenho e que conosco pode vir a compartilhar, ou não: esse é o lugar da riqueza do Outro, da riqueza planetária.  Também fala de nosso revirão entre vida e não-vida.

Seu Nono Cenário de Vida
Casa Nove
A Casa Nove nos fala de nosso Nós Pensamos, Nós Comunicamos, Nós Trocamos, Nós Movimentos - é lugar de amplitude de nossa visão de vida, como um todo. 
A Casa Nove também é vista como a Casa Três do nosso Outro, o lugar onde nosso Outro possui seu pensamento, sua linguagem, sua filosofia, suas leis, sua movimentação.  Também aqui encontraremos alguns parentes, já mais distanciados.



A Quarta Estação - Planetária -
vem nos falar sobre os Cenários
Décimo, Nós Concretizamos;
Undécimo, Nós Atuamos Socialmente e Planetariamente;
Duodécimo, Nós Concluímos os Ciclos e Transcendemos.

Seu Décimo Cenário de Vida
Casa Dez e Meio do Céu
A Casa Dez nos fala de nosso Eu Concretizo ou Nós Concretizamos e Realizamos - é o lugar onde a Sociedade se instala e administra a si mesma.  Esse é o lugar em que nos colocamos a partir da segunda metade de nosso Segundo Ato de Vida. 
A Casa Dez também é vista como a Casa Quatro do nosso Outro, o lugar das raízes do nosso Outro.

Seu Undécimo Cenário de Vida
Casa Onze
 A Casa Onze nos fala de nosso Eu Atuo amplamente e Socialmente - é nosso lugar de plenitude de atuação social juntamente com nosso grupo, com nossa comunidade, com nossa fatia; é lugar onde encontramos nossos amigos; é lugar de esperanças; é lugar de nossa vida dentro dos Terceiro e Quarto Atos de Vida.  A Casa Onze também é vista como a Casa Cinco do nosso Outro, o lugar onde nosso Outro tem seus filhos - são os filhos do mundo ou adotados, para nós.  E também o lugar onde nosso Outro possui sua criação e seus empreendimentos.

Seu Duodécimo Cenário de Vida
Casa Doze
Você nunca está sozinho ou abandonado
A força que guia as estrelas, guia você também
Srii Srii Anandamurti

Paramahansa Yogananda stated that "seclusion is the price of greatness".
Someone said: "some pain is inevitable; suffering is optional".
"That which we do not face in the unconscious, we will live as fate"  Jung said.

A Casa Doze nos fala de nosso Eu Concluo, Eu Ilumino, Eu Transcendo, Eu Gesto meus Novos Começos.  A Casa Doze, em sendo o último Cenário da Mandala Astrológica, não somente nos traz as conclusões dos ciclos anteriores e a gestação dos novos ciclos, como também nos distancia da Sociedade, como um todo.  A forma como a Alma aliada ao Ego vivencia esse distanciamento, sempre vai estar calcada em seus Karmas e Samskaras vivenciados através seu Risco do Bordado.  Portanto, alguns Caminhantes finalizam suas vidas em camas de casa ou de hospital; outros vão viver vidas mais monásticas bem como viver suas vidas mais afastadas do burburinho das cidades, no campo, na selva; outros são aprisionados pelas leis da Sociedade; outros não conseguem bem vivenciar seus inconscientes que teimam em transpassar o pré-consciente e jorrarem seus temas complexos para o consciente; e outros, trabalham com tudo isso, exercem suas funções de amor compassivo e de transcendência de espírito e arte e espiritualidade e conhecimento das leis da vida.

Ao mesmo tempo, também a Casa Doze atua como a Casa Seis do nosso Outro, ou seja, é o lugar onde nosso Outro trabalha, serve, cuida de sua manutenção de encarnação e vivencia seu cotidiano de vida.


É aqui seu ponto onde a Cobra morde sua Cauda, seu Ourobouros:

aqui você termina e aqui você recomeça, sempre, em todo e qualquer ciclo de sua vida, sempre.

Com um abraço estrelado,
Janine Milward

O homem se orienta pela terra
A terra se orienta pelo céu
O céu se orienta pelo Tao
E o Tao se orienta por sua própria natureza

Lao Tse


Você  nunca está só ou abandonado...
A força que guia as estrelas
guia você também


Srii Srii Anandamurti