Casa Dez e Meio do Céu ou Décimo Cenário de Vida





SEU LIVRO DE VIDA

Quase tudo o que você quer saber
 sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Em 22 Capítulos/Volumes
© 2008 Janine Milward


Capítulo 4

No Grande Teatro da Vida:
 Atores e Atrizes, Textos e Cenários


Luminares: Sol e Lua
Planetas, Planetóides e Pontos
Signos
Casas Astrológicas


Casa Dez e Meio do Céu
ou
Décimo Cenário de Vida

janine milward

A Décima Casa é relativa ao signo do Capricórnio e dessa maneira estará nos revelando as questões a serem vivenciadas no sentido de nos conscientizarmos de nossa encarnação com um todo e das metas a serem alcançadas nesta nossa vida. E mais, sendo a casa do zênite, existe a obrigação, o dever de nos ajustarmos em nossa encarnação própria e vida própria à encarnação do Estado e da vida própria desse Estado também! Eu Estruturo. Nós Estruturamos.

Também devemos ver e encarar a Casa Dez, como a Casa Quatro de seu Outro, o lugar das raízes de seu Outro, onde este se estrutura familiarmente, pessoalmente, em seu lar, em sua edificação planetária.

De uma forma geral, dentro da Décima Casa veremos o signo de entrada em seu grau correto e depois, o signo a seguir.  Dessa forma, estaremos sempre interpretando o signo de entrada na Casa Dez como a força mais intensa de você exercer a energia desse seu Cenário de Vida, e ao mesmo tempo esse signo será fusionado ao signo a seguir, já dentro da Casa Dez e possivelmente já dando entrada à Casa Onze, e também aos Planetas que poderemos ver morando ou dentro ainda do signo de entrada da Casa Dez ou dentro do signo seguinte.

Para bem podermos interpretar nossa Casa Dez  , primeiramente estaremos conversando sobre essa energia desse Cenário de Vida e então estaremos buscando, dentro do mapa astral, dentro do Risco do Bordado, os Planetas ou Luminares que vão atuar como Regentes desses mesmos signos, os signos onde estão morando e as Casas onde estão morando. 

Também será importante, mais tarde, termos uma boa idéia acerca dos Aspectos que todos estarão realizando entre si.

 E mais tarde ainda, também podermos interpretar esses regentes dentro dos signos e Casas que estão morando bem como interpretar sobre os regentes desses mesmos signos !  Dessa forma, estaremos formando uma cadeia de signos, Casas e interpretações várias.

Finalmente, é importante que façamos uma interpretação de fusionamento entre a energia natural de Capricórnio - que comanda, em tese, a Décima  Casa -, e as energias dos signos constantes na Casa Dez, dentro do mapa astral bem como dos Planetas ou Luminares ou Pontos que ali moram.  Ou seja, o signo de entrada da Casa Dez e o signo seguinte e todos os moradores dentro desse Décimo Cenário sempre terão uma conotação capricorniana, sem dúvida alguma, modificando assim, suas energias primordiais.
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Sobre os Atos de Vida, eu penso que o Primeiro Ato é a infância e é a adolescência.  Depois, adentramos o Segundo Ato, com uma maior maturidade.  No entanto, nossa grande maturidade nos chega ao começarmos a estruturar nosso Terceiro Ato, a partir dos nossos anos quarenta e assim fazendo em nossos anos cinqüenta e ratificando em nossos anos sessenta e bem vivenciando – se tudo der certo – em nossos anos setenta.  A partir de então, adentraremos nosso Quarto Ato de Vida – quem viver, verá.

O Meio do Céu e a Casa Dez vão inaugurar nosso Quarto e último Quadrante dentro de nossa Mandala Astrológica.  As Nove Casas anteriores nos servirão como útero dentro do ventre de nós mesmos, para nos trazer nosso verdadeiro nascimento, nossa verdadeira concretização de nossa encarnação e de nossas missões a serem cumpridas planetariamente, a partir do Meio do Céu e da Casa Dez.

Sendo assim, a Casa Onze nos incluirá socialmente e planetariamente - caso bem tenhamos cumprido nossas missões...  E finalmente, a Casa Doze se traduzirá em lugar onde tudo encontrará suas conclusões e suas dormências... até que surja um novo nascimento, uma nova primavera, uma nova encarnação.

Dentro desse ponto de vista, o Meio do Céu e a Casa Dez podem vir a ser mais bem compreendidos e vivenciados somente a partir de uma maturidade maior nossa - seja em termos de idade ou seja em termos de expansão de nossa consciência.

Portanto, de uma maneira geral, começamos a realmente adentrar nosso Meio do Céu e nossa Casa Dez a partir de nosso Revirão de Vida - nosso tempo de Oposição de Urano em trânsito ao Urano natal, entre nossos 38 e  44 anos de vida.  Esse é um tempo que já marca uma condução de finalização para nosso Segundo Ato de Vida e anúncio de entrada para nosso Terceiro Ato de Vida.   Nesse caso, a Casa Onze viria a seguir, ainda dentro do nosso Terceiro Ato de Vida mas já nos conduzindo para nosso Quarto Ato de Vida - que será vivenciado já nos orientando para a conclusão, o bom arremate, de nossa encarnação, nossa velhice.


Meio do Céu e Casa Dez - Capricórnio - Saturno
O Meio do Céu e a Casa Dez e Capricórnio e Saturno fazem parte do Elemento Terra, da Qualidade Cardinal e do Gênero Yin, feminino.

Na Casa Dez, sempre aí estaremos encontrando nosso lugar de metas a serem fixadas e concretizadas e bem alcançadas em nossa vida.  A Casa Dez é o ponto mais alto de nossa Mandala Astrológica, é nosso altar-mór onde depositamos nossas realizações de vida, a meta que deveremos alcançar para bem realizarmos nossas missões de encarnação.

É certo, porém, que teremos sempre que fazer uma boa fusão entre nossa Casa Dez e os signos que nela moram.

Sobre o signo de Capricórnio, natural e correlato ao Meio do Céu e à Casa Dez: sempre aí estaremos encontrando a concretização de todas as realizações da vida pessoal e social e planetária.

É certo, porém que teremos sempre que fazer uma boa fusão entre o signo de Capricórnio e as Casas Astrológicas onde ele mora em nosso Risco do Bordado.

Sobre Saturno, regente de Capricórnio e natural e correlato ao Meio do Céu e à Casa Dez: é esse o Senhor do Umbral.  Ele é assim considerado por ser o Planeta visível ao limite do nosso olhar para o céu estrelado, em termos de Planetas.  Para além de Saturno, precisamos munir nossa visão com binóculos ou telescópio.

Também é considerado o Senhor do Umbral no sentido de que bem faz uma barreira, um umbral, entre o mundo da concretização plena a ser alcançado e concretizado em nossa encarnação do Planeta Terra e o mundo de abertura para novos planos de concretização mais subjetiva, a partir de Quíron, Urano, Netuno, Plutão e Ísis.

É por isso que o Saturno é considerado o Senhor do Umbral, ele nos diz todo o tempo: e aí, Caminhante, está você realmente cumprindo com as metas estabelecidas por sua alma para essa sua encarnação no Planeta Terra?

É também por isso que o Saturno é considerado o Senhor do Karma.  Karma é ação e Samskara é reação em potencial.  Sendo assim, Saturno nos diz no lugar onde mora em nosso mapa natal, a respeito de quais ações e suas reações deveremos tomar tenência nessa nossa encarnação, onde temos nossos resgates kármicos, onde temos nossas dívidas kármicas, onde temos que mais nitidamente desempenharmos nosso papel dentro desse vasto lugar de trabalho e de iluminação, a Terra.

É também por isso que o Saturno é considerado o Senhor do Tempo, Kronos.  A vida sempre anda para frente e não para trás.  Sendo assim, Saturno fica todo o tempo nos lembrando que o tempo passa e passa e passa: está cumprindo suas missões de vida ou está apenas você deixando o tempo passar?  Olhe que o tempo está passando, seu tempo na Terra está passando, está você realmente dizendo a que veio?  Essas são suas perguntas. 

Assim, o tempo passa, anda para frente e vai deixando para trás tudo aquilo que já foi um dia o hoje e o amanhã.  Sendo assim, para ultrapassarmos esse umbral que Saturno nos coloca, temos que cumprir nossos Karmas e Samskaras e temos que cumprir nossas missões de vida.  Para além do Umbral  não podemos adentrar sem que cumpramos nosso tempo na Terra, em resgates de Karmas e Samskaras e nossas missões de vida bem realizadas.


Com um abraço estrelado,
Janine Milward

O homem se orienta pela terra
A terra se orienta pelo céu
O céu se orienta pelo Tao
E o Tao se orienta por sua própria natureza

Lao Tse


Você  nunca está só ou abandonado...
A força que guia as estrelas
guia você também


Srii Srii Anandamurti