O Zodíaco - O Anel de Estrelas, Luminares e Planetas





SEU LIVRO DE VIDA

Quase tudo o que você quer saber
 sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Em 22 Capítulos/Volumes
© 2008 Janine Milward


Capítulo 4

No Grande Teatro da Vida:
 Atores e Atrizes, Textos e Cenários


Luminares: Sol e Lua
Planetas, Planetóides e Pontos
Signos
Casas Astrológicas



O Zodíaco
O Anel de Estrelas, Luminares e Planetas

Janine Milward


A Astronomia e a Astrologia são ciências que nasceram juntas.... Ou seja, na mesma proporção que o homem da antigüidade perscrutava os céus, admirando sua beleza e o pisca-pisca das estrelas e a luz da lâmpada acesa dos planetas, ele também interiormente "sentia" que tudo aquilo lhe "dizia" algo, que o céu era como um quadro negro aonde o Criador transmitia à sua Criação tudo aquilo que representava essa mesma criação - através das "letrinhas" iluminadas. Esse era seu sentimento noturno, ou inconsciente.

Durante o dia, o homem tinha seu sentimento diurno, ou consciente. Porém, a luz generosa do Sol, o levava a trabalhar e vivenciar sua vida de maneira mais prática, mais profícua, mais voltada para a manutenção de sua espécie.

Assim, o céu noturno se relaciona com o nosso inconsciente, nossos mitos, nossas histórias, nossa sabedoria em fazer a vida acontecer e se desenvolver subjetivamente... e o céu diurno se relaciona com o nosso consciente, nossa sabedoria em fazer a vida acontecer e se desenvolver objetivamente.
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A princípio, o homem se relacionava literalmente apenas com o Sol, com sua vida diurna, com a possibilidade objetiva e prática de garantir sua sobrevivência e a sobrevivência de sua espécie. Tanto isso era fundamental, que alguns deles eram designados para passarem a noite inteira rezando, implorando aos céus para que o Sol voltasse novamente a surgir no horizonte, renovando a vida.

Em olhando para os céus, com o passar dos tempos, o homem começou a se relacionar mais intimamente com a Lua, assim tão parecida com o Sol, não é mesmo (ambos possuem um aparente similar diâmetro). Sendo o Sol aquele que reina durante o dia, no consciente, e sendo a Lua aquela que reina durante a noite, o inconsciente... Sol e Lua tomaram os lugares do grande pai e da grande mãe celestes. Dessa forma, nascia o arquétipo extraído do inconsciente subjetivo e objetivado através do consciente e simbolizado concretamente, criando a partir de então, os mitos e as histórias diversas da criação do universo.

Também com o tempo, o homem que olhava os céus, foi percebendo que este sempre andava sobre sua cabeça... andava, andava.... um grupo de luzes começava a noite atrás daquela montanha ali e, antes do amanhecer, já havia cruzado todo o céu e caia atrás daquela montanha acolá.... E mais interessante ainda, depois de um certo e longo tempo de sol nascer e morrer, de lua sumir, crescer, minguar e sumir novamente, todo esse céu aparentemente se renovava, tudo começava novamente, tudo acontecia de novo, igualmente....

Assim, o homem começou a perceber que coisas aconteciam na Terra de forma sincrônica com o andamento das luzes do céu noturno. Por exemplo, o tempo da sêca terminava e as chuvas caíam generosamente quando aquela determinada estrela tão brilhante e chamativa aparecia lá do lado aonde o Sol nasce.... A partir de então, o consciente e o inconsciente do homem estavam prontos para fazerem surgir, primeiramente, a sincronicidade (na terra como no céu) e posteriormente, a nomeação das estrelas mas proeminentes e fundamentalmente, a nomeação das formas mais aparentes que as estrelas desenhavam sua apresentação nos céus. E junto a tudo isso, nasceram todos os demais arquétipos objetivados através de suas histórias, mitos e símbolos.

Houve um momento em que se percebeu que nem todas as luzes do céu permaneciam assim tão atadas aos seus desenhos originais.... não. Haviam luzes que andavam! Luzes errantes foram então compreendidas como os outros Planetas que juntamente com o Sol e a Lua, giravam em torno de nós (durante milênios assim se pensou).... porém sempre andando, para frente, para trás... e sempre andando através de determinados grupos de estrelas - assim nasceu o Zodíaco.

O Zodíaco é a Roda de Animais ou melhor, o nome dado ao conjunto de constelações que como um anel, "envolvem" nosso Planeta mais ou menos na altura do nosso Equador, um pouco ao sul, um pouco ao norte. Mais tarde, esse passeio de estrelas e Planetas, mais o Sol e a Lua, recebeu em seu ponto mais ao norte, o nome de Trópico de Câncer e em seu ponto mais ao sul, o nome de Trópico de Capricórnio.... Não é verdade que sempre no nosso verão, do hemisfério sul, o Sol caminha até mais ao sul? E nas estações intermediárias, outono e primavera, passa pelo ponto do equador? E que no nosso inverso vai lá longe, para o norte?

Também a Lua pode ser bem percebida em seu caminho através as constelações do Zodíaco, percorrendo seu rumo entre os Trópicos de Câncer e de Capricórnio.
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O homem antigo, então, surpreendeu-se com o fato de que as Luzes Errantes, ou Planetas, exibiam, cada uma diferente em tempo da outra, seu caminho através dos agrupamentos estelares....

Surgiram os deuses da Terra nomeando as Luzes do Céu!

O Zodíaco, ou Roda dos Animais, foi assim nomeado porque a grande parte dos agrupamentos estelares - as constelações - pertencentes a esse anel, a esse passeio de Luminares e de Planetas - foi recebendo nomes de animais: Escorpião, Capricórnio (Cabra), Peixes, Áries (Carneiro), Touro, Câncer (Caranguejo), Leão... Outros nomes aconteceram como a Balança (Libra), o Aquário, os Gêmeos, Virgem e Sagitário...

Com o tempo, o homem foi compreendendo mais e mais o céu através de sua possível compreensão objetiva - fazendo nascer a ciência da Astronomia e através de sua possível compreensão subjetiva - fazendo nascer a ciência da Astrologia.

Realmente muito e muito tempo se passou até que o homem tivesse reunido uma grande gama de conhecimentos tanto a nível objetivo quanto a nível subjetivo, sobre o céu, suas luzes e seus histórias.

Antigamente, o homem olhava o céu apenas, o estudava e o sentia. Nasceram a Astronomia e a Astrologia como irmãs gêmeas, felizes, criativas, emocionantes.


As constelações do Zodíaco eram chamadas de signos, que são símbolos. Símbolos das letras que o Criador - assim se pensava - escrevia as verdades do Céu e da Terra.


Com um abraço estrelado,
Janine Milward

O homem se orienta pela terra
A terra se orienta pelo céu
O céu se orienta pelo Tao
E o Tao se orienta por sua própria natureza

Lao Tse


Você  nunca está só ou abandonado...
A força que guia as estrelas
guia você também


Srii Srii Anandamurti