SEU LIVRO DE VIDA
Quase tudo o que você quer saber
sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Em 22 Capítulos/Volumes
© 2008 Janine Milward
Capítulo 4
No Grande Teatro da Vida:
Atores e Atrizes, Textos e Cenários
Luminares: Sol e Lua
Planetas, Planetóides e Pontos
Signos
Casas Astrológicas
Minha visão pessoal sobre o Transplutoniano
que ainda não foi descoberto
e que mora dentro do inconsciente pessoal e coletivo
janine milward
(Infelizmente, não sei dizer de onde o texto sobre o mito de Ísis foi
retirado, na Internet, pois a mim foi enviado por uma aluna de Amigos das
Estrelas, meu curso online e personalizado de Astrologia da Alma e do
Auto-Conhecimento, sem qualquer indicação bibliográfica.)
Bem, antes de mais nada, convido a todos os Amigos das
Estrelas a se abrirem para a possibilidade de novos conceitos invadirem nossas
mentes.
E também convido a
todos os Amigos das Estrelas a bem usarem o signo de Virgem dentro de sua
moradia em termos de Casas astrológicas ocupadas - onde tem seu começo e a Casa
onde marca sua Entrada e também os luminares ou planetas ou pontos que lá
possam se encontrar - no sentido de experienciarem, praticarem, pesquisarem ao
longo de seus trabalhos dentro da leitura e da interpretação dos mapas astrais
de seus clientes bem como de seus próprios mapas astrais natais - e os demais
mapas coadjuvantes, por certo!
Como eu cheguei até Ísis ou como Ísis chegou até a mim:
Quando eu comecei a trabalhar como consultora em
astrologia, eu fazia meus mapas à mão.
Depois de um tempo, eu conheci um pequeno computador, Sharp, que era do
tamanho de uma calculadora e que trazia as indicações das efemérides dos
Luminares e dos Planetas (incluindo Quíron) e também, além ainda de Plutão,
trazia o Transplutoniano. Lembro-me bem
que também incluía alguns asteróides.
Eu comecei, a partir de então, sempre incluir o
Transplutoniano nos mapas que eu ia praticando e experienciando e pesquisando,
junto aos meus clientes e à mim mesma.
Houve então, um dia em que eu pensei em trazer um símbolo
e um nome que me viesse à consciência a respeito desse Transplutoniano: o símbolo que eu trouxe foi um triângulo com
seu vórtice voltado para o céu e com suas bases voltadas para a terra, assim
como se fosse uma pirâmide vista de frente.
Naquela época, eu gostava muitíssimo de ir buscando cristais onde eu
encontrava esses triângulos que se diziam ser arquivos da biblioteca de
Atlândida e ainda conservo vários desses comigo.
Pois bem: nesse caso, esse Transplutoniano bem poderia
nos trazer o arquétipo de conhecimentos arquivados e ainda mantidos em segredo,
aguardando uma força intensamente transformadora, transmutante, para que tais
conhecimentos possam vir à tona.
Ainda naquela época, o nome que me veio à mente - sem
quaisquer outras consultas aos alfarrábios dos mitos e das histórias míticas -
foi o nome de Ísis, simples assim.
Foi assim que eu desenhei o triângulo como o símbolo de
conhecimentos guardados na terra e voltados para o céu e lhe nomeei Ísis. Simples assim.
Mais tarde, quando finalmente comprei um microcomputador,
o programa que veio até a mim, Solarfire, trazia as mesmas efemérides sobre o
Transplutoniano. Fiquei feliz.
Ao longo desses meus anos de estudo e de trabalho e de
pesquisa dentro da Astrologia e de meu encaminhar cada vez mais profundo dentro
da Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento, eu fui cada vez mais
compreendendo que esse arquétipo um dia
deverá sair realmente do nosso inconsciente coletivo e pessoal e deverá ser
trazido à nossa consciência coletiva e pessoal - possivelmente após sua
descoberta, isso é certo.
Por isso, por enquanto, eu ainda conservo esse arquétipo
como meu objeto de estudo, de pesquisa e de investigação em meu mapa pessoal e
no mapa de meus clientes (gostaria de dizer que tenho Saturno em Virgem e em
Casa Seis), e fico aguardando, com bastante interesse, o momento em que Ísis
finalmente deixará o signo de Leão - pois segundo as efemérides, ele nesse
signo adentrou em agosto de 1936 - e que estará ingressando em Virgem em final
de 2011 e ainda indo e vindo nessa transição entre os dois signos até
finalmente se colocar no signo de Virgem a partir de 2014.
Quando eu nasci, Ísis estava a 05 de Leão e venho
observando seu vagaroso passeio através minhas Casas Quatro e Cinco ao longo de
minha vida, até os dias de hoje, e venho também tentando estudar os Aspectos
que esse arquétipo ainda tão obscuro vem realizando em relação ao Baile de
Arquétipos constante em meu Risco do Bordado, meu mapa astral natal.
Sabemos que o signo de Leão é sempre regido por nosso
Sol, onde quer que ele more dentro dos Doze Signos, não é verdade? Portanto, para todos aqueles nascidos a
partir da entrada total de Ísis em Leão, é certamente uma energia inteiramente
ligada à energia pessoal do Sol e certamente tomando também a energia do Signo
onde o Sol se encontra.
Quando Ísis adentrar o signo de Virgem - mesmo ainda
durante o tempo de sua intenção de fazer isso acontecer, indo adiante e
retrogradando por três anos.... -, teremos a oportunidade ímpar, a meu ver, de
podermos melhor identificar esse arquétipo pois que o signo de Virgem é que
estará sendo realmente o centro de nossas atenções em nossos mapas individuais
e dentro da coletividade planetária, isso é certo, com nossas previsões de
conclusões de ciclos e de novos começos a serem engendrados - e trabalhados
arduamente - em nosso Planeta Terra!
Ísis estará transitando por Virgem até 2104 e estará
deixando Libra em 2199! Podemos ver, então, que Ísis passou bem
rápido !!!!!?????, por Leão, não é verdade?
Aparentemente, é um pedaço de pedra bem distante do Sol, realmente. Em termos de Plutão, por exemplo, sua
proximidade do Sol faz com que ele ande mais rapidamente - o que veio
acontecendo em Escorpião e ainda está acontecendo em Sagitário, por exemplo...
e sabemos que Plutão é o bom regente do Escorpião, desde que esse Planeta foi
descoberto por Clyde Tambaugh, em 1930.
Em meu mapa natal, Ísis ainda estará transitando por
muitos e muitos anos em minha Casa Cinco - lugar de criação e de
empreendimentos pessoais - mesmo ainda dentro do signo de Virgem, mas
certamente estará me movimentando mais e mais em termos de árduo e meticuloso
trabalho em minhas criações e em meus empreendimentos pessoais. Quando Ísis estiver adentrando minha Casa
Seis... , em 2055, não mais estarei nesse plano de materialização do Planeta
Terra, por certo. Portanto, durante
minha encarnação, minhas missões em relação ao arquétipo de Ísis estarão
relacionadas às minhas Casas Quatro e Cinco, mais fundamentalmente a Casa Cinco
por acolher por mais tempo essa luz.
Algumas Palavras sobre Ísis
- dentro do arquétipo erigido
pela mitologia egípcia:
Ísis era muita bem casada com Osíris e ambos governavam o
Egito em tempos gloriosos. A mitologia
nos diz:
“ Quando Osíris,
seu irmão e marido, herdou o poder no Egito, ela trabalhou junto com ele para
civilizar o Vale do Nilo, ensinando a costurar
e a curar os doentes e introduzindo o conceito do casamento.”
Portanto, podemos ver que os signos de Virgem e de Libra
estão sendo acionados, dentro do parágrafo acima, não é verdade?
“ Ela conhecia uma felicidade
perfeita e governava as duas terras, o Alto e o Baixo Egito, com sabedoria enquanto Osíris viajava
pelo mundo difundindo a civilização. Até que Seth, irmão de Osíris, o
convidou para um banquete.
Tratava-se uma cilada, pois Seth estava decidido a
assassinar o rei para ocupar o seu lugar. Seth apresentou um caixão de
proporções excepcionais, assegurando que recompensaria generosamente quem nele
coubesse. Imprudente, Osíris aceitou o desafio, permitindo que Seth e os seus
acólitos pregassem a tampa e o tornassem escravo da morte. Cometido o crime,
Seth, que cobiçava ocupar o trono de seu irmão, lança a urna ao Nilo, para que
o rio a conduzisse até ao mar, onde se perderia.
Este incidente aconteceu no décimo sétimo dia do mês
Athyr, quando o Sol se encontra sob o signo de Escorpião.”
Aqui podemos ver que existe a decisão de Osíris se fazer
passar pelo conceito iniciático da noite de sombras ao se deixar ficar dentro
do caixão. E aconteceu sua morte,
naquele momento, quando o Sol se encontrava dentro do signo de Escorpião, signo
de transmutação de vida em morte e de morte em vida. Sabemos que é Plutão, o metamorfoseador e o
regenerador, que rege o Escorpião e sabemos, desde já, que esses arquétipos
voltados para a metamorfose e a regeneração estarão fazendo parte constante
dentro do mito de Osíris e de Ísis, de agora em diante, ou seja, bem enlaçando
Plutão a Ísis, digamos assim, no sentido de transmutar a morte em vida e a vida
em morte, bem como nos trazendo a idéia clara de que existe algo além de
Plutão, além da morte, que possui a força, a energia, a sabedoria,
fundamentalmente A SABEDORIA de saber lidar com a transmutação da morte em vida
e isso é o que Ísis nos irá demonstrar, nesse mito.
“ Quando Ísis descobriu o ocorrido, afastou todo o
desespero que a assombrava e resolveu procurar o seu marido, a fim de lhe
restituir o sopro da vida. “
Se Ísis resolver procurar o corpo de seu marido a fim de
lhe restituir o sopro da vida... é porque é esse seu principal arquétipo, o que
a leva a ser uma emergência conscientizada e extraída do inconsciente, da
possibilidade de se superar a morte, ditada por Plutão e por Escorpião. Se ela tinha esse desejo é porque podia
realiza-lo, não era um desejo em vão, a meu ver. Ela sabia como realizar a transmutação da
morte em vida e da vida em morte, ela tinha essa sabedoria. E se tinha essa sabedoria é porque mantém
consigo, em seu arquétipo, os segredos do conhecimento além morte e além vida!
“ Assim, cortou uma madeixa do seu cabelo, estigma da sua
desolação, e o escondeu sob as roupas peregrinando por todo o Egito, na busca
do seu amado.”
Aqui, nesse ponto que narra a questão dos cabelos, eu
gostaria de inserir o conceito do signo de Peixes que nos fala dos cabelos -
bem como o signo de Áries nos fala sobre os mesmos, porquanto Áries rege a
cabeça mas eu sempre vejo o signo de Peixes voltados para a energia maior dos
cabeleireiros, enquanto que Áries é mais voltado para o corte, em si, dos
cabelos.
Continuando o mito...
“Por sua vez, e após a urna atingiu finalmente uma praia,
perto da Babilônia, na costa do Líbano, enlaçando-se nas raízes de um jovem
tamarindo, e com o seu crescimento a urna ascendeu pelo mesmo se prendendo no
interior do seu tronco, fazendo a árvore alcançar o clímax da sua beleza, que
atraiu a atenção do rei desse país, que ordenou ao seu séquito que o tamarindo
fosse derrubado, com o proposito de ser utilizado como pilar na sua casa. “
Bem, aqui no Sítio das Estrelas eu plantei um tamarindo
no lugar onde temos um caramanchão de meditação - é o lugar onde sempre os
Caminhantes que aqui vêm escolhem para terem suas iniciações espirituais, na
meditação! É que o tamarindo é uma
excelente árvore para nos trazer a boa energia da boa espiritualidade e da
meditação! Essa mudinha de árvore me foi
trazida por um monge, exatamente com esse propósito!
Então, de alguma maneira, essa energia tão intensa do
tamarindo em si - e ainda mais sendo acumulada pela intensa energia de Osíris -
, tudo isso foi sentido pelo rei daquele país que quis que essa energia o
fundamentasse pessoalmente, ou seja, ao colocar como pilar em sua casa essa
árvore escondendo a urna, o tamarindo, podemos entender que a casa é também o
corpo físico e a mente do rei e de seu reinado.
No Tao primordial, sempre Lao Tse, o Mestre, nos diz que
Rei é a consciência mais ampliada que existe em todos nós, e por isso usa esse
termo ao longo de seus capítulos do Tao Te Ching, o Livro do Caminho e da
Virtude.
“ Enquanto isso, Ísis prosseguia na sua busca pelo
cadáver de seu marido, e ao escutar as histórias sobre esta árvore, tomou de
imediato a resolução de ir à Babilônia, na esperança de ultimar enfim e com
sucesso a sua odisséia. Ao chegar ao seu destino, Ísis sentou-se perto de um
poço, ostentando um disfarce humilde e brindou os transeuntes que por ela
passavam com um rosto lindo e cheio de lágrimas. Tal era a sua beleza e sua
triste condição que logo se espalharam boatos que chegaram ao rei da Babilônia,
que, intrigado, a chamou para conhecer o motivo de seu desespero.
Quando Ísis estava diante do monarca solicitou que
permitisse que ela entrelaçasse os seus cabelos. Uma vez que o regente, ficou
perplexo pela sua beleza, não se importou com isso , assim Ísis incensou as
tranças que espalharam o perfume exalado por seu ástreo corpo, fazendo a rainha
da Babilônia ficar enfeitiçada pelo irresistível aroma que seus cabelos
emanavam.
Literalmente inebriada por tão doce perfume dos céus, a
rainha ordenou então a Ísis que a acompanhasse. Assim, a deusa conseguiu entrar
na parte íntima do palácio do rei da Babilônia, e conquistou o privilégio de
tornar-se a ama do filho recém-nascido do casal régio, a quem amamentava com o
seu dedo.
Se apegando à criança, Ísis desejou conceder-lhe a
imortalidade, para isso, todas as noites, a queimou, no fogo divino para que as
suas partes mortais ardessem no esquecimento. “
Novamente estamos diante do mito de Ísis voltada para a
transmutação da vida em morte e da morte em vida - buscando, pois, a
imortalidade, o Caminho da Imortalidade.
Voltaremos a comentar mais sobre essa questão, mais à frente desse texto
que está sendo colado aos nossos comentários.
Aguarde.
“Certa noite, durante o ritual, ela tomou a forma de uma
andorinha, a fim de cantar as suas lamentações. Maravilhada, a rainha seguiu a
melopéia que escutava, entrando no quarto do filho, onde se deparou com um
ritual aparentemente hediondo. De forma a tranqüilizá-la, Ísis revelou-lhe a
sua verdadeira identidade, e terminou o ritual, mesmo sabendo que dessa forma
estaria a privar o pequeno príncipe da imortalidade que tanto desejava
oferecer-lhe. Observando que a rainha a contemplava, Ísis aventurou-se a
confidenciar-lhe o incidente que a fez visitar a Babilônia, conquistando assim
a confiança e benevolência da rainha, que prontamente lhe cedeu a urna que
continha os restos mortais de seu marido. Dominada por uma imensa felicidade,
Ísis apressou-se a retirá-la do interior do pilar. Porém, o fez de forma tão
brusca, que os escombros atingiram, mortalmente, o pequeno príncipe. “
Bem, nesse momento eu creio que devemos realmente
questionar sobre os aspectos mais pungentes relatado no parágrafo acima.
A lenda nos diz que Ísis tinha a total intenção de tornar
o pequeno príncipe imortal..., pois de alguma maneira, já estava ligada ao seu
filho a-vir-a-ser, Hórus, certamente.
Porém, não conseguiu realizar sua intenção em sua
totalidade pois, ainda sem terminar o ritual de imortalidade do pequeno
príncipe, soube da urna dentro do pilar e com tal força retirou essa urna desse
pilar que os escombros do pilar feriram mortalmente... o pequeno príncipe!
Houve então, a sincronicidade do momento perfeito para a
realizaação das transmutações das energias! Ou seja, é possível que Ísis
perdesse um tanto de sua força ao doar a imortalidade à criança e não teria a
força suficiente para libertar a urna do seu marido.
E para que uma vida pudesse ser transmutada de morte em
vida, de mortalidade em vida, o destino optou, através da sincronicidade, pela
transmutação da vida de Osíris e deixou que a mortalidade permanecesse na
não-vida do pequeno príncipe, que pereceu.
“Outra versão desta lenda, afirma que a rainha expulsou
Ísis, ao ver o ritual, no qual ela retirou a urna do pilar, sem o consentimento
dos seus donos. “
Podemos, nesse caso, pensar que a rainha não suportou que
a imortalidade fosse dada ao seu filho... o que também proporcionou à Ísis a
força de recuperar a urna do pilar.
“ Com a urna, Ísis regressou ao Egito, onde a abriu,
ocultando-a, nas margens do Delta. Numa noite, quando Ísis a deixou sem
vigilância, Seth descobriu-a e apoderou-se, uma vez mais dela, com o intento de
retirar do seu interior o corpo do irmão e cortá-lo em 14 pedaços e os
arremessando ao Nilo. “
Podemos aqui ver que novamente a morte de Osíris
permanecia dentro do seu conceito de morte.
“ Ao tomar conhecimento do ocorrido, Ísis reuniu-se com a
sua irmã Néftis, que também não tolerava a conduta de Seth, embora este fosse
seu marido, e, juntas, recuperaram todos os fragmentos do cadáver de Osíris, à
exceção, segundo Plutarco, escritor grego, do seu sexo, que fora comido por um
peixe.
Novamente existe uma controvérsia, uma vez que outras
fontes egípcias afirmam que todo o corpo foi recuperado. “
Ao procurar por sua irmã, Ísis estava aglutinando uma
maior força para si e para a ação do seu conhecimento - dando uma nova cor de
aprofundamento aos conhecimentos do signo de Gêmeos, também signo de
irmãos. Não estou muito certa - porque
não conheço bem a mitologia egípicia... mas penso que Ísis e Osíris e Néftis
eram irmãos, como poderemos ver mais adiante, reforçando inteiramente o mito de
Gêmeos, um do Céu e outro, da Terra.
Nesse trecho do mito, podemos perceber que a perseverança
de Ísis era inesgotável ao mesmo tempo que a sincronicidade novamente a
abençoava no sentido de poder recuperar o corpo de seu marido. Aqui eu vejo uma boa inter-ação entre o
Capricórnio perseverante no cumprimento de sua ação e de suas metas e o Aquário
atuando dentro da sincronicidade e da extrapolação do tempo.
Porém, aqui podemos ver que adentram dois novos
conceitos: o primeiro, foi o não foi o sexo recuperado? O mito diz que sim e que por isso mesmo, Ísis
pôde ficar grávida de seu filho Hórus.
Outra lenda nos diz que não e que Ísis estaria grávida do seu marido
ainda antes da morte deste.
O segundo conceito é: dentro da urna, o corpo de Osíris
estava inteiro. Porém, já no rio, foram
encontrados os fragmentos do seu cadáver!
Ou seja, tanto dentro do corpo cadavérico ainda inteiro quanto dentro de
seus pedaços, certamente Ísis mostrou que tinha poder e conhecimentos bastante
para realizar a transmutação da morte em vida!
‘Em seguida, Ísis organizou uma vigília fúnebre, na qual
suspirou ao cadáver reconstituído do marido: “Eu sou a tua irmã bem amada. Não
te afastes de mim, clamo por ti! Não ouves a minha voz? Venho ao teu encontro
e, de ti, nada me separará!
Durante horas, Ísis e Néftis, com o corpo purificado,
inteiramente depiladas, com perucas perfumadas e boca purificada por natrão
(carbonato de soda), pronunciaram encantamentos numa câmara funerária,
impregnada por incenso. A deusa invocou então todos os templos e todas as
cidades do país, para que estes se juntassem à sua dor e fizessem a alma de
Osíris retornar do Além.
Uma vez que todos os seus esforços revelavam-se vãos, Ísis
assumiu então a forma de um falcão, cujo esvoaçar restituiu o sopro de vida ao
defunto, oferecendo-lhe o apanágio da ressurreição. “
Cabe aqui, colarmos um texto extraído de um dicionário de
Símbolos, de Cirlot, onde se lê:
Falcão - Emblema da alma no antigo Egito, com sentido de
transfiguração solar.
Também eu penso que é importante que aqui vejamos o
conceito da Ressurreição, questão que
pudemos ver acontecendo através nosso Mestre Jesus, que mostrou a todos nós
essa possibilidade vir a acontecer... desde que sigamos nosso Caminho da
Iluminação e obtenhamos mente infinita e iluminada e posteriormente, que
sigamos nosso Caminho da Liberação ou Imortalidade, e obtenhamos então vida
infinita e iluminada que foi o caso de
Mestre Jesus.
A Ressurreição acontece após o momento de pseudo
morte, digamos assim, daquele que encontrou seu Caminho da Liberação, ou
Imortalidade: a mente iluminada e infinita alquimizou, transmutou inteiramente
o corpo físico transformando-o em Corpo de Luz, em vida infinita e iluminada. Por isso, pode até o corpo físico morrer,
sim, porque estamos materializados em Planeta de Encarnação, o Planeta Terra,
mas o Corpo de Luz não morre, ao contrário, ressuscita fusionando em si a Alma
e o Espírito, é o Corpo Solar.
É por isso que o mito diz que Ísis se transformou em
Falcão - depois de tantas preparações de si mesma, em sua purificação!
Falcão - Emblema da alma no antigo Egito, com sentido de
transfiguração solar.
Ou seja, a Alma é feminina enquanto o Espírito é
masculino. No Tao se diz O Sublime Yin,
a Alma, e o Sublime Yang, o Espírito.
Ao se transformar em Alma - após sua plena purificação -,
Ísis encontra-se com o Espírito de Osíris e traz esse fusionamento de Alma e de
Espírito para habitar novamente no corpo do seu marido - lhe trazendo ao vida,
portanto.
“Ísis em seguida amou Osíris, mantendo-o vivo por magia,
tempo suficiente para que este a engravidasse.
Outras fontes garantem que Osíris e a sua esposa
conceberam o seu filho, antes do deus ser assassinado. “
Após isso ela ajudou a embalsamá-lo, preparando Osíris
para a viagem até seu novo reino na terra dos mortos, tendo assim ajudado a
criar os rituais egípcios de enterro.”
Novamente estaremos diante do signo de Escorpião e de seu
regente, Plutão, metamorfoseador e regenerador - e dentro da Mandala das Doze
Casas Astrológicas - estaremos também diante da Casa Oito, lugar de Revirão de
vida.
O Transplutoniano não sabe somente sobre a morte, sabe
também traze-la de volta à vida, sabe guardar esses conhecimentos consigo e
sabe também perpetuar esses conhecimentos aos demais Planetas.... desde que
esses arquétipos se aprontem para poderem compreender esses conhecimentos, isso
é certo.
Em Escorpião e na Casa Oito encontraremos sempre o grande
revirão de vida, não somente em termos de vida em morte como em morte em vida
como também em termos do fusionamento do Yang com o Yin para que uma nova vida
possa nos acontecer! Portanto, a união
do espermatozóide com o óvulo se dá dentro do Escorpião e da Casa Oito, sem
dúvida alguma, e tudo isso acontece nove signos - nove meses - antes do
nascimento, em Casa Quatro, em Câncer.
E é certo também que é dentro do Escorpião e da Casa Oito
e de Plutão, que alcançaremos a completude de nossos Caminhos da Iluminação e
da Liberação ou Imortalidade. Será
sempre dentro dos conceitos de Alquimia de vida finita em vida infinita, de
mente finita em mente infinita, que conseguiremos realizar essas Caminhos e a
Alquimia é algo que pertence ao Escorpião, a Plutão e à Casa Oito, não é
verdade? Sempre esses arquétipos os
trarão o revirão de vida e de morte, a vida e a não-vida, bem como nos trarão a
metamorfose e a regeneração.
Portanto, após o homem conseguir alcançar seu Caminho da
Iluminação, com mente infinita e iluminada, ele precisa ainda alcançar seu
Caminho da Liberação ou Imortalidade, com vida infinita e iluminada. Ou seja, ele tem que realmente vencer a
morte, não mais se deixar pertencer à Roda da Vida, a Samsara - porque o
Iluminada ainda está preso ao seu retorno à encarnação da maneira como a
conhecemos!
Sendo assim, Plutão somente conseguirá realizar a
Alquimia da vida infinita e iluminada... caso Ísis, um arquétipo
Transplutoniano, o ajude nessa tarefa - a partir dos conhecimentos guardados
por Ísis, isso é certo! E para que consigamos
alcançar os conhecimentos guardados por Ísis, para que possamos nos
conscientizar desses conhecimentos - que ainda repousam em nossa inconsciência
pessoal e coletivo pois que o Planeta ainda não foi descoberto... -, temos que
nos posicionar dentro de nosso Caminho da Iluminação e com firme intenção de
alcançar nossa meta nesse Caminho: mente infinita e iluminada.
Somente nossa mente infinita e iluminada poderá
Alquimizar nosso corpo físico em Corpo de Luz, Corpo Solar, dentro do nosso
Caminho da Liberação, com vida infinita e iluminada. O Liberado, o Imortal, não precisa mais
retornar à encarnação pois está liberto da Roda da Vida, da Samsara, assim como
a conhecemos. Se quiser, o Imortal
poderá retornar sim, através seu serviço como Bodhisattva.
Também a Alquimia que pode ser vista dentro desses
arquétipos é bem revelada quando o homem se torna Homem Sagrado: Mestre Jesus,
desde cedo em sua vida, trazia vida ao pássaro morto, transformava a água em
vinho, trazia vida ao morto e enterrado Lázaro, curava, transmutava. Portanto, vemos que ao trilhar o Caminho da
Liberação ou Imortalidade - Caminho sendo trilhado por Mestre Jesus quando
ingressou na encarnação - a mente iluminada e infinitizada do Homem Sagrado funciona
intensamente dentro das energias de Plutão e de Ísis, com o conhecimento
profundo acerca da verdadeira metamorfose e da verdadeira regeneração.
O mito ainda tem sua continuidade:
“Ao retornar à terra, Ísis encontrava-se agora grávida do
filho, concebendo assim Hórus,
filho da vida e da morte. a quem protegeria até que este achasse-se capaz de
enfrentar o seu tio, apoderando-se (como legítimo herdeiro) do trono que Seth
havia usurpado.
Alguns contos declaram que Ísis, algum tempo antes do
parto, Seth a aprisionara, mas que Toth, vizir de Osíris, a auxiliara a
libertar-se. Porém, muitos concordam que ela ocultou-se, secretamente, no
Delta, onde se preparou para o nascimento do filho, o deus-falcão Hórus.
Quando este nasceu, Ísis tomou a decisão de dedicar-se
inteiramente à árdua incumbência de velar por ele. Todavia, a necessidade de ir
procurar alimentos, acabou deixando o pequeno deus sem qualquer proteção. Numa
dessas ocasiões, Seth transformou-se numa serpente, visando espalhar o seu
veneno pelo corpo de Hórus, quando Ísis regressou encontrou o seu filho já
próximo da morte.
Entretanto, a sua vida não foi ceifada, devido a um
poderoso feitiço executado pelo deus-sol, Ra.
Ela manteve Hórus em segredo até que ele pudesse buscar
vingança em uma longa batalha que significou o fim de Seth. “
A meu ver, Ísis já é um aspecto daquilo que podemos
compreender como o Bodhisattva: ela tinha uma missão já inteiramente
conscientizada, no Planeta Terra, e não descansou enquanto não a cumpriu:
trazer seu filho à luz da vida, advindo da não-luz da morte.
E, ao dizer-se que Hórus era um deus-falcão, filho de
Ísis plenamente viva e de Osíris ressuscitado o tempo suficiente para poder
gerar o filho da vida e da morte..., e que mais tarde Hórus conseguiu realizar
a vingança de Ísis eliminando Seth, o usurpador da vida e da morte, vemos que,
a partir de Plutão e de Ísis, da morte e da ressurreição para uma nova vida, o
deus-falcão vai encarnar, realmente, a sabedoria transmitida por sua mãe e
levar essa sabedoria adiante - pois já traz consigo a verdadeira fusão da Alma
e do Espírito, a realização suprema da mente infinita e iluminada e da vida
através o corpo infinito e iluminado.
Possivelmente, se for realmente verdadeira a presença de
Ísis entre nós através a figura física de um Planeta Transplutoniano a ser
descoberto no futuro..., quem sabe também não nos encontremos com um outro
Planeta, em seguida, através a figura física de Hórus?
“Ísis sob a forma
de serpente
se ergue na fronte do rei para destruir os inimigos da Luz, e sob a forma da
estrela Sótis
anuncia e desencadeia as cheias do Nilo.”
A serpente ainda é uma imagem bem relacionada ao signo de
Escorpião, aquele que sabe sobre o Bem e sobre o Mal, sobre a Luz e sobre a Não-Luz.
A estrela Sótis é a nossa estrela Sírius, a mais bela do
céu, por ser a mais brilhante, aparentemente, estando a apenas 8 anos -luz de
nós - e o número 8 é o numero relativo e complementar ao Escorpião, o lugar do
grande Revirão da Vida.
Dentro da espiritualidade, nos é dito que Sírius é nosso
lugar de acolhimento no ventre de nossa Galáxia, a Via Láctea, quando as almas
aqui adentram.
..............................
Eu penso que os conhecimentos advindos de Ísis não estão
ainda dentro de nossa possibilidade de vir a entende-los enquanto
conhecimentos. Veja bem, eu disse a palavra AINDA. Penso que em tempos não distantes, teremos a
oportunidade para tanto, assim eu penso e espero. Os Conhecimentos que já amealhamos vêm sendo
concretizados por Saturno e recentemente, vêm sendo extrapolados em suas
verdades através o arquétipo de Urano.
No entanto, os conhecimentos a nós referenciados através Ísis, a meu
ver, serão por nós obtidos somente quando estivermos recebendo nossa
Proficiência de nossa Iniciação obtida através o arquétipo de Plutão, o
metamorfoseador e o regenerador. E essa
Iniciação nos estará colocando em nosso Caminho da Iluminação, para obtermos
mente infinita e iluminada. Após esse
Caminho, e ainda para podermos realmente nos sintonizarmos com os conhecimentos
advindos de Ísis, teremos que nos estar colocando em nosso Caminho da
Liberação, ou Imortalidade, com vida infinita e iluminada.
Portanto, para que possamos compreender os conhecimentos
advindos de Ísis, eu penso que existem duas possibilidades:
Uma, que a Terra, nosso Planeta Mãe-Gaia, já tenha
passado por um tal Revirão de vida e de morte, que a ciência possa vir a
apresentar à metaciência, que a física possa vir a apresentar à metafísica, a
localização objetiva do ainda subjetivado Planeta Ísis. Isso acontecendo - assim como aconteceu em
relação a Urano, a Netuno, a Plutão e a Quíron e demais alguns outros pedaços
de pedra... - toda a questão de Ísis poderá vir à tona da nossa consciência
pessoal, social e planetária, advinda do nosso inconsciente pessoal, social,
coletivo e planetário, entende? O
Planeta Terra e nós poderemos nos colocar já estruturadores desses
conhecimentos e somente então - somente então - os perceberemos enquanto
conhecimentos, não antes, não ainda.
A meu ver, não estamos longe desse momento, não estamos
não. Espero mesmo, que esse momento
chegue enquanto eu ainda estiver nesse plano de materialização do Planeta Terra
- nem que seja para ratificar - ou não - minha teoria sobre Ísis.
Penso que Ísis já é um aspecto daquilo que podemos
compreender como o Bodhisattva: ela tinha uma missão já inteiramente
conscientizada, no Planeta Terra, e não descansou enquanto não a cumpriu:
trazer seu filho à luz da vida, advindo da não-luz da morte.
E, ao dizer-se que Hórus era um deus-falcão, filho de
Ísis plenamente viva e de Osíris ressuscitado o tempo suficiente para poder
gerar o filho da vida e da morte..., e que mais tarde Hórus conseguiu realizar
a vingança de Ísis eliminando Seth, o usurpador da vida e da morte, vemos que,
a partir de Plutão e de Ísis, da morte e da ressurreição para uma nova vida, o
deus-falcão vai encarnar, realmente, a sabedoria transmitida por sua mãe e
levar essa sabedoria adiante - pois já traz consigo a verdadeira fusão da Alma
e do Espírito, a realização suprema da mente infinita e iluminada e da vida
através o corpo infinito e iluminado.
Possivelmente, se for realmente verdadeira a presença de
Ísis entre nós através a figura física de um Planeta Transplutoniano a ser
descoberto no futuro..., quem sabe também não nos encontremos com um outro
Planeta, em seguida, através a figura física de Hórus?
E mais: se virmos a figura do Falcão buscando
materializar em si mesmo a Lua e se fusionando com o Sol..., iremos encontrar o
doce enlace da Alma (Lua) com o Espírito (Sol).
Sobre esse tema, leia o que Cirlot nos diz, em seu
dicionário sobre os símbolos, acerca de A Papisa, aquela que ocupa a segunda
posição dentro das cartas do Tarot:
“A Papisa - Segundo arcano do Tarot. Representa Ísis, como divindade da
noite. Aparece sentada, tendo na mão
direita um livro entreaberto e na esquerda duas chaves, uma de ouro (Sol,
verbo, razão) e outra de prata (Lua, intuição e sensitividade, imaginação). Seu trono se acha alegoricamente entre duas
colunas (porque o dois corresponde ao princípio feminino), as que no Templo de
Salomão eram chamadas Jaquim e Boaz, unidas pelo véu que fecha a entrada do
santuário. A primeira coluna (solar) é
vermelha e corresponde ao fogo, à atividade; a segunda coluna (lunar) é azul. A
tiara que coroa a cabeça da Papisa em um crescente lunar (símbolo das fases, do
mundo fenomênico), mostra o predomínio do princípio passivo, refletor e
feminino. Apoia-se sobre a esfinge das
grandes interrogações cósmicas e sobre o chão.
Este apresenta ladrilhos brancos e negros alternados, demonstrando que
tudo na realidade está submetido à lei do acaso e dos contrastes. “
Bem, sabemos que A Papisa é aquela figura que encobre os
conhecimentos, não é verdade ? - diferente da figura de O Papa que os apresenta
a quem quer que venha busca-los, sempre. Se diz que para O Papa, os
conhecimentos são exotéricos e que para A Papisa, os conhecimentos são
esotéricos. No caso de A Papisa os
conhecimentos serão doados, sim, porém somente para aqueles que souberem como
ir através o véu da ilusão e da ignorância, o Iniciado.
Na mão direita, ela traz um livro entreaberto ou um rolo
de papiro - e veja, ambos estão semi-cerrados, ocultando o conhecimento porém
com disposição de abri-los aos Iniciados.
E na mão esquerda, ela possui a Alquimia da fusão entre o ouro e a
prata, o Sol e a Lua, o Espírito e a Alma, a razão e a intuição, a
sensitividade.
Sabemos que o cérebro direito é o lugar da sensibilidade
e é atuado por nossa mão esquerda. E
sabemos que o cérebro esquerdo é o lugar da razão e é atuado por nossa mão
direita. Sendo assim, A Papisa faz a
fusão entre essas questões, a alquimia dessas questões, trazendo os
conhecimentos estruturados pela razão a serem conhecidos através a
sensibilidade e os conhecimentos estruturados pela sensibilidade psíquica a
serem conhecidos através a razão.
Obrigada por essa oportunidade, caros Amigos das
Estrelas, de poder agregar vocês nessa pesquisa sobre Ísis em seus mapas
astrais natais e nos mapas de seus clientes e alunos e também por aguardarem,
junto comigo, em nosso Zigurate, pela disponibilidade de a ciência poder dar
forma física ao arquétipo de Ísis, que ainda permanece em sua forma metafísica
somente.
Com um abraço estrelado,
Janine Milward