Descendente e Casa Sete ou Sétimo Cenário de Vida





SEU LIVRO DE VIDA

Quase tudo o que você quer saber
 sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Em 22 Capítulos/Volumes
© 2008 Janine Milward


Capítulo 4

No Grande Teatro da Vida:
 Atores e Atrizes, Textos e Cenários


Luminares: Sol e Lua
Planetas, Planetóides e Pontos
Signos
Casas Astrológicas


Descendente e Casa Sete
ou
Sétimo Cenário de Vida

janine milward

Meu Encontro com o Outro
Nós Somos
Você É - Vocês São


Até este momento, a Alma esteve voltada para seu Eu Sou e para sua Identidade Pessoal: Eu Sou, Eu Tenho, Eu Penso, Eu Enraízo, Eu Crio, Eu Trabalho.  Todas estas questões são encontradas dentro da singularidade da Alma em sua encarnação: é sua preparação pessoal e individual de forma a poder realizar seu Encontro com seu Outro - este mesmo Outro que também possui suas questões pessoais e individuais sendo formadas!  A partir do momento do Encontro entre o Eu Sou e o Você É, tudo passa a acontecer a partir da pluralidade.

A Sétima Casa é relativa ao signo de Libra e dessa maneira, estará nos revelando as questões a serem vivenciadas no sentido de nos conscientizarmos de nosso Encontro com o Outro, com o social mais pessoal ou mais impessoal que rodeia nossa vida todo o tempo, todos os lugares, toda a encarnação, todo o Planeta. Esse encontro com o Outro é aquilo que forma também a energia arquetípica do Descendente bem como o começo da parte superior da Mandala do mapa astral quando entra em cena o social e a necessidade do pessoal se fusionar harmoniosamente e bem balanceadamente com o social. A outra palavra para este signo é Balança, os dois pratos equanimamente balanceados, a busca do bom caminho do meio. Nós Somos.

Certamente, também poderemos perceber que a Casa Sete é a Um do seu Outro e seu Descendente é o Ascendente de seu Outro, que seus planetas envolvidos são os Planetas mais óbvios que seu Outro vai demonstrar a você – em função da alquimização realizada por seu mapa.

De uma forma geral, dentro da Sétima Casa veremos o signo de entrada em seu grau correto e depois, o signo a seguir.  Dessa forma, estaremos sempre interpretando o signo de entrada na Casa Sete como a força mais intensa de você exercer a energia desse seu Cenário de Vida, e ao mesmo tempo esse signo será fusionado ao signo a seguir, já dentro da Casa Sete  e possivelmente já dando entrada à Casa Oito, e também aos Planetas que poderemos ver morando ou dentro ainda do signo de entrada da Casa Sete ou dentro do signo seguinte.

Para bem podermos interpretar nossa Casa Sete , primeiramente estaremos conversando sobre essa energia desse Cenário de Vida e então estaremos buscando, dentro do mapa astral, dentro do Risco do Bordado, os Planetas ou Luminares que vão atuar como Regentes desses mesmos signos, os signos onde estão morando e as Casas onde estão morando. 

Também será importante, mais tarde, termos uma boa idéia acerca dos Aspectos que todos estarão realizando entre si.

 E mais tarde ainda, também podermos interpretar esses regentes dentro dos signos e Casas que estão morando bem como interpretar sobre os regentes desses mesmos signos !  Dessa forma, estaremos formando uma cadeia de signos, Casas e interpretações várias.

Finalmente, é importante que façamos uma interpretação de fusionamento entre a energia natural de Libra - que comanda, em tese, a Sétima  Casa -, e as energias dos signos constantes na Casa Sete, dentro do mapa astral bem como dos Planetas ou Luminares ou Pontos que ali moram.  Ou seja, o signo de entrada da Casa Sete e o signo seguinte e todos os moradores dentro desse Sétimo Cenário sempre terão uma conotação libriana, sem dúvida alguma, modificando assim, suas energias primordiais.
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A partir do Descendente e da Sétima Casa....

Estaremos não somente realizando nosso Eu Sou em relação ao nosso Outro em seu Eu Sou: tudo isso nos trazendo nosso Nós Somos...

Como também teremos que começar a vivenciar nosso Eu de forma mais socializada.  Nosso eu Pessoal tem sua conclusão dentro de nossa Casa Seis, lugar onde nos preparamos inteiramente para nosso exercício de cumprimento de nossas missões de vida e de encarnação, em nosso trabalho e em nosso dia-a-dia, sempre preocupados em bem preservar nossos vários corpos de encarnação, para que tudo isso possa ocorrer em bom nível. 

A Terra é um Planeta de Trabalho e de Iluminação.  Do Ascendente e da Casa Um até a Casa Seis, nos preparamos para nosso Trabalho.  A partir de então, nos prepararemos para nossa Iluminação, do Ascendente e da Casa Um até a Casa Doze.

No entanto, também a Casa Doze é fundamental no sentido de realizar o Trabalho do nosso Outro - sem o qual não poderemos realizar nossa Iluminação.... da mesma forma que nossa realização dentro de nosso Trabalho - em nossa Casa Seis - proporciona ao nosso Outro sua possibilidade de realização de sua Iluminação.

Sendo assim, a partir de nosso Descendente e de nossa Casa Sete, tomamos real consciência acerca de todas essas questões, ou seja, que em nosso mapa astral, em nosso Risco do Bordado, podemos perceber não somente a nós mesmos em nossos desígnios de Alma para serem vivenciados por nós em nossa encarnação, mas da mesma forma, podemos perceber que nosso Outro é alquimizado por nós e fará parte de nossa vida - seja de forma mais objetiva ou seja de forma mais subjetiva, seja de forma mais pessoal e íntima ou seja de forma mais impessoal e socializada.... - de acordo também com as disposições que oferecemos a partir de nosso Risco do Bordado!

É então momento de nos conscientizarmos que alquimizamos nosso Outro de acordo com nosso próprio mapa astral natal - da mesma forma que nosso Outro também faz isso em relação a nós.  Quando tudo acontece em bom nível - em bom nível de alquimização, em harmonia de alquimização - dizemos que a química dá certo....  Ou por outro lado, quando as coisas não vão muito bem, vão meio arranhadas, mal-arranjadas, dizemos que a química não deu certo.  A verdade é que existe sim, uma alquimia entre as pessoas e entre tudo, sob o céu e sobre a terra, na natureza.

A partir do Descendente é que realmente vamos começar a nos aperceber dessas situações.
Então, nosso Descendente é nosso lugar de Encontro do nosso Eu Sou com nosso Outro, sim, mas é ao mesmo tempo, o Ascendente e a forma de ser de atuar o Eu Sou de nosso Outro.
A mesma coisa se dá para a nossa Casa Sete.

Nossa Casa Oito é o lugar onde encontramos nossos bens compartilhados, onde encontramos a riqueza do nosso Outro.  E por que?  Porque a Casa Oito nossa será também a Casa Dois, o lugar de bens pessoais, do nosso Outro.

Nossa Casa Nove é o lugar onde expandimos, de forma ampla, total e irrestrita, nossos conhecimentos, nossa visão do mundo, nossas trocas.  E por que?  Porque a Casa Nove nossa será também a Casa Três, o lugar de expressão de comunicação pessoal do nosso Outro.

Nossa Casa Dez é nosso lugar de realização e de alcance de nossas metas de vida, nosso lugar de cumprimento de missões, no Planeta Terra.  Porém, é ao mesmo tempo o lugar de raízes do nosso Outro, a Casa Quatro de nosso Outro.

Nossa Casa Onze é nosso lugar de inter-ação e de realização social e planetária, como um todo, dentro do Planeta Terra.  É nosso lugar de atuação junto aos filhos do mundo.  Porém, é ao mesmo tempo o lugar de procriação e de criação desse nosso Outro, desses filhos do mundo.  É a Casa Cinco do nosso Outro.

Finalmente, nossa Casa Doze é nosso lugar de conclusão de ciclos, dos menores aos maiores, em nossa vida.  é nosso lugar de proficiência - ou não - do cumprimento de nossos Doze Trabalhos de Hercules.  É nosso lugar de Iluminação.  Porém, também esse lugar é lugar de realização de cotidiano de vida e de trabalho e de purificação de encarnação - a Casa Seis - do nosso Outro.

Dessa maneira, existe a continuidade dessa leitura de Casas inter-relacionadas:  nosso Ascendente passa a ser o Descendente do nosso Outro.  Nossa Casa Dois passa a ser a Casa Oito do nosso Outro.  Nossa Casa Três passa a ser a Casa Nove do nosso Outro.  Nosso Fundo do Céu e nossa Casa Quatro passam a ser o Meio do Céu e a Casa Dez do nosso Outro.  Nossa Casa Cinco passa a ser a Casa Onze do nosso Outro.  Nossa Casa Seis passa a ser a Casa Doze do nosso Outro.

Então, nosso Risco do Bordado, nosso mapa astral, vai nos revelar ao mundo sim, mas também vai revelar nossas inter-relações com esse mundo! Vai revelar como alquimizamos o mundo e como nos colocamos disponíveis para sermos alquimizados pelo mundo!

Mais adiante, bem mais adiante, veremos que também cada uma das Casas poderão servir de base para a continuidade dos Doze Cenários para o arquétipo original.  Por exemplo: nossa Casa Cinco revela nossos filhos.  Sendo assim, é o Ascendente de nossos filhos.  Nossa Casa Seis, será a Casa Dois de nossos filhos.  Nosso Descendente, será a Casa Três de nossos filhos.  Nossa Casa Oito, será a Casa Quatro - a herança - de nossos filhos..... e vai por aí....

Descendente e Casa Sete - Libra - Vênus
O Descendente e a Casa Sete e Libra e Vênus fazem parte do Elemento Ar, da Qualidade Cardinal e do Gênero Yang, masculino.

No Descendente e em Casa Sete, encontraremos nosso Outro.  Até agora, das Casas Um e Ascendente até a Casa Seis, viemos em tom pessoal e individual.  Existe uma conclusão de nossa pessoalidade e de nossa individualidade ao concluirmos nosso lugar de trabalho e de inserção real dentro do servir uns aos outros no Planeta Terra, acontecido em nossa Casa Seis.

Ao adentrarmos nosso Descendente e nossa Casa Sete, estamos dando lugar para nosso Outro também exercer e nos apresentar e conosco fusionar sua pessoalidade e sua identidade - que serão vistas através das Casas Sete até a Doze.  E ao mesmo tempo, essas outras casas - já sociais e universais - estarão nos falando acerca de nós mesmos dentro dessa socialidade e dessa universalidade.  Já não mais somos apenas pessoais e individuais, agora seremos sociais e planetários, sem dúvida alguma.  Então, esse primeiro encontro, se dá dentro do Descendente, nosso Outro, e da Casa Sete, nosso Lugar de Encontro com nosso Outro, de forma mais pessoal ou de forma mais impessoal.

Sobre o signo de Libra, natural e correlato ao Descendente e à Casa Sete:, vamos encontrar a Balança com seus dois pratos que devem ser realizados de forma equânime e harmoniosa, sem dúvida alguma.  Ao encontrarmos nosso Outro, temos que nos render ao fato de que não mais somos apenas pessoais e individuais e que temos agora em diante, que observar e respeitar essas questões em nosso Outro - para bem vivermos  conjuntamente.

Sendo assim, a partir da compreensão dessa harmonia e dessa necessidade de refinamento da ação e da inter-relação, surge o amor e surge a beleza das inter-relações e da vida como um todo: meu Outro me apresenta a mim mesmo, me mostra o amor e me mostra a beleza do Outro.

É certo que o signo de Libra deverá ser fusionado, em seus arquétipos, com as Casas onde mora em nosso mapa astral natal, nosso Risco do Bordado.

Sobre Vênus, a regente de Libra e natural e correlata ao Descendente e à Casa Sete: a bela do desejo, aqui a veremos como a bela da sedução em si, sedução do seu Outro desejado para si, para estar consigo, junto a si, para ser desejado por si.  Vênus então colabora com essa necessidade de harmonia e de refinamento de ações e inter-relações mais pessoais ou mais impessoais e colabora intensamente com o surgimento do amor entre mim e meu Outro e com a beleza que esse mesmo amor cria dentro da vida, como um todo.

Na Casa Sete e no Descendente e em Libra e em Vênus, sempre estaremos vendo a relação direta existente entre a Casa Um e o Ascendente e Áries e Marte.  Áries é o começo da personalidade recém criada que se instala em sua pessoalidade e que obtém sua individualidade.  Em Libra, tudo isso já está pronto e podemos nos encontrar com nosso Outro.  É então tempo de Vênus atrair seu Outro, Marte, para a realização do desejo de união de ambos.


Com um abraço estrelado,
Janine Milward

O homem se orienta pela terra
A terra se orienta pelo céu
O céu se orienta pelo Tao
E o Tao se orienta por sua própria natureza

Lao Tse


Você  nunca está só ou abandonado...
A força que guia as estrelas
guia você também


Srii Srii Anandamurti